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Estado de Minas

Adolescente e avô falsificavam cachaça Havana em BH e PM fecha fábrica

Dupla falsificava as bebidas no porão, onde havia sujeira e até um rato morto. Cada garrafa era vendida por R$ 400, segundo o menor


postado em 31/05/2017 10:15 / atualizado em 31/05/2017 12:57

Ver galeria . 7 Fotos Dupla falsificava as bebidas no porão, onde havia sujeira e até um rato morto, segundo a políciaPMMG/Divulgação
Dupla falsificava as bebidas no porão, onde havia sujeira e até um rato morto, segundo a polícia (foto: PMMG/Divulgação )
O cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um adolescente de 17 anos, na manhã desta quarta-feira, levou a Polícia Militar (PM) à descoberta de um esquema de falsificação da cachaça Havana, uma das mais famosas do mundo, que funcionava em uma casa no Bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Segundo a polícia, o menor contou que o avô e ele falsificavam as bebidas, que eram vendidas até para outros países. O idoso, que tem 65 anos, fugiu.

De acordo com o sargento Giovani de Almeida Honorato, do 34º Batalhão, o mandado contra o adolescente era pelo crime de tráfico de drogas. Chegando ao local, onde há pelo menos três casas, eles foram recebidos pelo avô dele, que indicou o imóvel. Com o adolescente foram apreendidas sete munições calibre 32 e duas porções de maconha. Ainda durante a revista, nos fundos do imóvel, eles descobriram o porão onde funcionava a fábrica clandestina de bebida.

“Tem prensa para as tampinhas, rótulos, carimbos”, explica o militar. O cômodo não tem estrutura e havia muita sujeira. “Foi localizado um rato morto no local onde eles faziam a fabricação da cachaça. É totalmente inadequado”. Os policiais contabilizaram 142 garrafas com rótulos, selos e já lacradas, prontas para a venda, e algumas vazias.

“Segundo o menor, ele e o avô  faziam essa cachaça e revendiam como Havana. Eles compravam cachaças em tonéis e faziam um processo com cravo e canela, para dar um gosto diferenciado, e rotulavam como se fosse Havana”, diz o militar. Ainda conforme o sargento Giovani, o adolescente não soube explicar a procedência da bebida que eles falsificavam, dizendo que os tonéis chegavam de caminhão e eram descarregados lá. As garrafas falsas, segundo ele, eram vendidas por R$ 400. O adolescente também informou que as bebidas eram repassadas a compradores restritos, por indicação. Ainda conforme o militar, ele citou revendas para as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, e que garrafas falsas já teriam chegado em outros países, como a Itália.

Ainda de acordo com o militar, eles tentaram localizar o avô do adolescente, mas ele aproveitou que os policiais verificavam o outro imóvel para fugir. O homem também foi qualificado na ocorrência. “Fizemos rastreamentos nas imediações, mas sem êxito. Ele já foi preso anteriormente pelo mesmo fato, por falsificação de bebida”, enfatiza. Os outros familiares do adolescente acompanham a ocorrência no batalhão da PM, para onde o material foi levado. O adolescente será levado para o Centro Integrado de Apoio ao Adolescente Autor de Ato Infracional (Cia-BH).


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