De acordo com o sargento Giovani de Almeida Honorato, do 34º Batalhão, o mandado contra o adolescente era pelo crime de tráfico de drogas. Chegando ao local, onde há pelo menos três casas, eles foram recebidos pelo avô dele, que indicou o imóvel. Com o adolescente foram apreendidas sete munições calibre 32 e duas porções de maconha. Ainda durante a revista, nos fundos do imóvel, eles descobriram o porão onde funcionava a fábrica clandestina de bebida.
“Tem prensa para as tampinhas, rótulos, carimbos”, explica o militar.
“Segundo o menor, ele e o avô faziam essa cachaça e revendiam como Havana. Eles compravam cachaças em tonéis e faziam um processo com cravo e canela, para dar um gosto diferenciado, e rotulavam como se fosse Havana”, diz o militar. Ainda conforme o sargento Giovani, o adolescente não soube explicar a procedência da bebida que eles falsificavam, dizendo que os tonéis chegavam de caminhão e eram descarregados lá. As garrafas falsas, segundo ele, eram vendidas por R$ 400. O adolescente também informou que as bebidas eram repassadas a compradores restritos, por indicação. Ainda conforme o militar, ele citou revendas para as regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, e que garrafas falsas já teriam chegado em outros países, como a Itália.
Ainda de acordo com o militar, eles tentaram localizar o avô do adolescente, mas ele aproveitou que os policiais verificavam o outro imóvel para fugir. O homem também foi qualificado na ocorrência. “Fizemos rastreamentos nas imediações, mas sem êxito.