Ele foi morto com um tiro na perna. Segundo a Polícia Militar, uma testemunha contou que passava pelo cruzamento das ruas Monte Castelo e Antero de Quental quando viu um carro prata estacionado. Logo em seguida, ela ouviu o barulho de um tiro vindo do veículo.
A travesti desembarcou da porta do passageiro, ensanguentada, e saiu correndo para a Rua Teles de Menezes. Ainda conforme a polícia, a testemunha contou que correu na mesma direção da vítima e ouviu mais tiros. O carro saiu do local.
Quando a PM chegou ao local, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava lá e confirmou a morte da travesti, ferida na perna esquerda. Como travesti, Rômulo adotava o codinome de "Dona Roma" .
De acordo com um amigo de Rômulo, ele era militante dos movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais e das minorias e participava, inclusive, de uma Organização Não Governamental (ONG) ligada à causa. Ainda segundo a mesma fonte, Rômulo conhecia o autor do disparo que o matou. O crime teria sido motivado por um desentendimento entre eles..