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Estado de Minas

Gripe: PBH e governo de Minas decidem hoje se vacinam todas as faixas etárias

A possibilidade foi aberta na sexta-feira pelo Ministério da Saúde, que autorizou a ampliação da imunização a todos os brasileiros, a partir de hoje, enquanto durar os estoques


postado em 05/06/2017 06:00 / atualizado em 05/06/2017 07:49

Para grupos prioritários, como idosos, a vacina está garantida até sexta(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Para grupos prioritários, como idosos, a vacina está garantida até sexta (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Nem o governo de Minas nem a Prefeitura de Belo Horizonte ainda não definiram se a vacina contra a gripe será liberada para todas as faixas etárias no estado e na capital mineira. A possibilidade foi aberta na sexta-feira pelo Ministério da Saúde, que autorizou a ampliação da imunização – até então restrita a grupos prioritários – a todos os brasileiros, a partir de hoje, enquanto durar os estoques, depois de constatar que há 10 milhões de doses disponíveis, pois boa parte do público-alvo ainda não compareceu aos postos. É “para que não haja desperdício, já que essas vacinas só valem por um ano”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, na sexta-feira. A decisão final, entretanto, cabe a cada ente da Federação.

A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte disse ontem que nem o órgão nem o governo do estado ainda não tinham sido informados oficialmente da decisão do governo federal. Por isso, assim como a Secretaria de Estado de Saúde, somente hoje vai deliberar sobre a ampliação do público a ser vacinado. A meta é imunizar ao menos 90% dos casos prioritários em todo o país. Em Minas Gerais, 80,57% do público-alvo foi vacinado até 2 de junho. É o maior percentual da Região Sudeste. Em Belo Horizonte, foram aplicadas 626.396 doses, o equivalente a 76% da meta.

O prazo previsto para o encerramento da vacinação é o dia 9 de junho, sexta-feira. Desde janeiro, a pasta da Saúde notificou 65 casos de síndrome respiratória aguda provocados por influenza na capital, sendo 55 do tipo H3N2, o vírus com maior circulação no país neste ano.

Cada dose da vacina é trivalente, ou seja, imuniza contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B. Especialistas alertam que a vacina é a principal forma de prevenção, pois diminui a circulação do vírus. É bom lembrar que a vacina começa a fazer efeito num prazo de 15 dias.

O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto. Quem não estiver imune à gripe deve evitar ambientes com pouca circulação de ar, lavar bem as mãos e, caso tussa, usar o antebraço para tampar a boca. A transmissão dos vírus influenza ocorre, por exemplo, quando se há contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

META O Ministério da Saúde fez um levantamento em todo o país e constatou que, até sexta-feira, nenhum grupo prioritário havia atingido a meta de 90% da vacinação. Entre os públicos-alvo, os trabalhadores da saúde registraram a maior cobertura, com 3,9 milhões de doses aplicadas (84,5% da meta).

Em relação aos idosos, 83,8%. índígenas, 83,6%. Os grupos que menos se vacinaram são formados por crianças de 6 meses a 4 anos (62,3%), gestantes (62,4%), professores (76,7%) e puérperas (83,2%). “Além do grupo prioritário, também foram aplicadas 8,4 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional”, informou o Ministério.


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