A febre chikungunyua continua avançando rapidamente em Minas Gerais.
Os dados mostram uma queda no número de registros em maio, porém, o número ainda é grande. Em janeiro foram 758 notificações, e, em fevereiro, 3.409. A situação pior ocorreu em março, quando os registros saltaram para 7.690. Em abril, voltaram a cair e chegaram a 3.547.
Do total de casos registrados em Minas Gerais, 89 são em gestantes. O maior número de casos prováveis está concentrado em Governador Valdares, no Vale do Rio Doce, e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. A alta já era prevista, devido a uma conjunção de fatores: as condições ambientais favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti; o grande número de pessoas que ainda não teve contato com o agente causador; a circulação do vírus na Região Nordeste do estado; e a inexistência de uma vacina ou medicamento específico para conter a virose.
A chikungunya tem sintomas parecidos com os da dengue, como febre, dor de cabeça, manchas no corpo e indisposição. Mas a característica principal é a dor forte nas articulações, por tempo prolongado.
Dengue e zika
Outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também vêm apresentando alta neste ano. Mas, em comparação com os anos anteriores, há queda significativa. Em 2017 foram registrados 25.353 casos prováveis de dengue, bem menos do que as 524,6 mil notificações registradas em 2016, quando o estado passou pela pior epidemia. A SES já confirmou três mortes pela doença, e outras 17 são investigados. Já em relação ao zika vírus, foram registrados neste ano 818 casos prováveis no estado,126 deles em gestantes. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.086 notificações da doença.
(RG)
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