Onze pessoas foram presas, nesta quarta-feira, em uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Civil, com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra uma quadrilha suspeita de furtos, roubos e clonagem de veículos que atuava em Belo Horizonte e região metropolitana. Somente neste ano, mais de 100 veículos teriam sido adulterados pelo grupo.
A ação, denominada Dupla Face, foi destencadeada após seis meses de investigação. Ao todo, a Justiça do estado expediu 15 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão contra a quadrilha.
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Ainda segundo o MPMG, a estratégia dificulta a identificação e localização do veículo usado nos climes. No caso de apreensão do “dublê”, o prejuízo econômico para as quadrilhas é menor, por conta dos valores desse tipo de veículo. Em média, eles custam R$ 6 mil no comércio clandestino.
As investigações mostraram que a quadrilha possuía uma hierarquia, onde os integrantes possuíam diferentes tarefas, que iam desde o furto e roubo, passando pela guarda, fornecimento de placas e distribuição dos veículos clonados na capital e também em cidades do interior de Minas e do estado da Bahia.
Vários veículos roubados e adulterados foram apreendidos durante as investigações. Em Belo Horizonte, foram encontrados dois veículos clonados, dois roubados – ainda não adulterados, outros três com indícios de adulteração, uma arma e munições. Outro veículo foi apreendido em Peçanha, no Vale do Rio Doce. Somente em Santo Antônio do Jacinto, na divisa de Minas com a Bahia, foram apreendidos 10 veículos clonados. A Polícia Civil e o Ministério Público vão apresentar mais detalhes das investigações em uma entrevista coletiva nesta tarde.