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Estado de Minas

Polícia procura por criminosos que explodiram cofre de banco no Norte de Minas

Quadrilha fez três pessoas reféns e conseguiu entrar na agência bancária. Grupo fugiu em um carro e ainda está sendo procurado


postado em 07/06/2017 17:47 / atualizado em 07/06/2017 22:30

Prosseguem as buscas realizadas pelas polícias Militar e Civil na tentativa de localizar e prender uma quadrilha que explodiu dois cofres da agência do Banco do Brasil em Grão Mogol, Norte de Minas, na madrugada desta quarta-feira. A suspeita é de que o bando, que tem entre sete e 10 integrantes, seria da Bahia. A agência, localizada no Centro Histórico da cidade, ficou parcialmente destruída. A quadrilha chegou a fazer três pessoas reféns. Não houve feridos.

Conforme a Polícia Militar de Grão Mogol, eram 1h07min quando os criminosos, encapuzados e fortemente armados com fuzis e espingardas de grosso calibre chegaram diante do banco. Eles deram tiros para o alto, com o intuito de intimar os moradores. No momento do ataque, apenas três militares do quartel da PM no município estavam trabalhando.

Os ladrões fizeram três pessoas reféns, sendo dois moradores que passavam pela rua e um vigilante das barraquinhas da festa religiosa de Santo Antônio realizada na cidade nesta semana. Em seguida, entraram no banco. Houve pelo menos seis explosões até que os assaltantes conseguiram abrir dois cofres da agência e apanharam o dinheiro que encontraram. O valor do roubado não foi revelado. Na sequência, liberaram as vítimas e fugiram sem deixar pistas.

 

Os criminosos deixaram um rastro de destruição. As paredes e a laje do prédio da agência cederam com as explosões. A quadrilha fugiu pela BR-307, que liga Grão Mogol à BR-251. A principal suspeita é de que o bando tenha fugido em direção à Bahia pela BR-251. Mas, de acordo com uma fonte, também existe a suspeita de que a quadrilha possa permanecer escondida em matagais da região, que tem imensas plantações de eucalipto, uma vez que um dos reféns contou que no carro dos assaltantes havia certa quantidade de água mineral. Por isso, as buscas são intensificadas em toda região.

 

(RG) 


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