Minas Gerais quer ter mais um importante acervo reconhecido como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Trata-se do conjunto de sítios arqueológicos do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, entre os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, no Norte de Minas. O parque, que se estende por 60 mil hectares, abrange 140 cavernas e mais de 80 sítios arqueológicos que conservam registros de milhares de anos da pré-história. Em audiência publica marcada para a tarde desta quinta-feira, em Januária, será feito o lançamento oficial da campanha de mobilização para que a candidatura seja encaminhada pelo governo brasileiro à Unesco. São aguardados representantes de órgãos públicos, entidades e ambientalistas. O encontro foi viabilizado pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionais da Assembleia Legislativa de Minas. O coordenador da campanha, o ambientalista Leonardo Giunco, integrante da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), lembra que a mobilização em prol do reconhecimento do Parque do Peruaçu como patrimônio mundial envolve mais de 50 instituições ligadas ao meio ambiente e órgãos públicos estaduais e federais, além das prefeituras da região. Neste ano foi montada uma força-tarefa para divulgar o potencial da unidade e cobrar das autoridades a apresentação da candidatura oficial. A Unesco concede a titulação nas categorias “Patrimônio Cultural” e “Patrimônio Natural”. Existe ainda a categoria mista, que abrange os dois aspectos. Leonardo Giunco destaca que o conjunto de sítios arqueológicos do Parque do Peruaçu pode representar um grande diferencial para Minas Gerais junto à entidade da ONU. Ele ressalta que os quatro selos j