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Estado de Minas

Ônibus é incendiado em protesto contra desapropriação no Barreiro

Coletivo ficou destruído; criminosos estavam encapuzados e não foram identificados


postado em 08/06/2017 09:35 / atualizado em 09/06/2017 08:59

Um ônibus foi incendiado no Bairro Independência, na Região do Barreiro, na noite desta quarta-feira.

O motivo da ação é uma desapropriação feita pela Cemig nesta semana nas proximidades do incidente.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista do coletivo acionou a corporação informando que o veículo havia sido atacado por populares que protestavam na Rua Maria Rita Borges. 

Os manifestantes, cerca de 40 pessoas, segundo relato do condutor aos militares, colocaram móveis e madeiras na via e atearam fogo nos objetos. Um grupo de cinco pessoas foi ao ônibus e mandou que os ocupantes deixassem o coletivo. Em seguida, conforme a PM, os homens, encapuzados e com galões com produtos inflamáveis, incendiaram o veículo. 

O ônibus ficou destruído e ninguém foi preso até o momento.

A Cemig confirmou a desapropriação da área e informou que ela foi realizada com mandado judicial, em uma residência da Rua Rosa Cristina, no Bairro Independência.

Confira a nota na íntegra: 
 
A Cemig esclarece que notificou, em 2010,  o morador da Rua  Rosa Cristina, número 35, no bairro Independência 2, na Região do Barreiro,  sobre a irregularidade  da construção do segundo pavimento da residência que invadia a faixa de segurança da Linha de Transmissão Barreiro/Neves 1, de 345 kV. Dessa forma, a Empresa entrou em contato com o morador para que a obra fosse paralisada .A faixa de segurança é uma área instituída para a passagem da Linha de Transmissão e possui uma largura de 100 metros, que foi invadida pelo segundo pavimento da residência.  A Cemig ressalta, ainda, que a invasão da faixa de segurança pode ocasionar em choque elétrico, risco de queda de estruturas e rompimentos de cabos, exposição a campo elétrico e magnético, dentre outros fatores que podem colocar a vida das pessoas em risco.  Nessa quarta-feira (7/6), a demolição do segundo pavimento da residência foi procedida mediante a mandado judicial sob a responsabilidade de dois oficiais de justiça da Comarca de Belo Horizonte e com o apoio da Polícia Militar.
 
*Sob supervisão do editor Benny Cohen


 


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