Uma amiga próxima de L. contou que ela estava em processo de separação do filho do suspeito e que ele não pagava pensão. Contudo, a polícia não confirma os pedidos de pensão supostamente feitos pela vítima. A PM disse ainda que o ex-marido da vítima não compareceu à última audiência de conciliação no processo de divórcio do casal e que ele é funcionário de uma mineradora da região.
Como consta no boletim de ocorrência, na tarde de quarta-feira L.
A amiga de L. narrou que na tarde desta quinta-feira o ex-sogro ficou nervoso, pegou um cabo de madeira parecido ao de uma enxada e deu várias pauladas, principalmente na cabeça e nos braços, que resultaram na morte da vítima no quintal da casa. A versão foi confirmada pela polícia. A morte foi constatada pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e o cabo utilizado no assassinato foi recolhido pela Polícia Civil.
Consulta online a processos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais aponta que o ex-sogro entrou com uma ação de reintegração de posse contra L., reivindicando a casa em que ela morava com o ex-marido e os filhos. A jovem era funcionária da Funerária Santa Clara, em Caeté, mesmo local onde seu corpo será velado. A denúncia do assassinato foi feita por uma pessoa que viu o suspeito sujo de sangue andando em uma rua próximo à sua casa. .