A longevidade é uma das grandes conquistas da humanidade, isso por conta aos progressos da medicina. Entretanto, algumas enfermidades acompanham o envelhecimento da população: são as doenças crônicas. Esse foi um dos temas destacados durante o seminário. “As questões ligadas ao envelhecimento serão cada vez mais importantes na prática médica hospitalar. Doenças como diabetes, hipertensão e cardiopatias serão mais frequentes e as estruturas de saúde precisam estar preparadas para atender essas pessoas”, disse Henrique Moraes Salvador Silva, presidente da Rede Mater Dei de Saúde.
Baseado em dados da Pnad, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou, em dezembro de 2016, a Síntese de Indicadores Sociais. Em 2015, o Brasil tinha 204,9 milhões de habitantes, 14,3% dos quais com mais de 60 anos. Em 2005, o percentual era de 9,8%. Mantido o ritmo, projeta-se cenário pouco animador: em 24 anos, pessoas com mais de 60 anos serão 23,5% da população total. A aceleração não se observa na outra ponta. De 2005 a 2015, o percentual de crianças e jovens de até 14 anos caiu de 26,5% para 21%; o de 15 a 29 anos passou de 27,4% para 23,6%.
Segundo Giovanni, estudos ainda apontam que em 2030, apenas 10% da população acima de 60 anos terá condição de se associar a um plano de saúde. Tendo em vista essa realidade, a teoria defendida por Giovanni preza por um futuro no qual “teremos um sistema de referência em qualidade e sustentabilidade, com maior participação dos cidadãos, assegurando o cumprimento dos princípios do SUS a partir de uma atuação coordenada dos setores públicos e privados.” A prevenção continua mostrando o caminho próspero para a solução dessa equação.
Para isso, o programa “Mais Saúde” Mater Dei reúne estruturas de apoio e diagnóstico, com equipe multiprofissional de médicos, com o intuito de preservar e melhorar a qualidade de vida de quem precisa, como pacientes crônicos e de situações clínicas altamente específicas. “Procurando desenvolver em inovação, teremos alguns produtos que vão ser muito importantes para receber essa população envelhecida, por exemplo, o programa Mais Saúde. A estrutura lida com o paciente não só nos momentos agudos da doença, mas ao longo da vida.