Segundo as investigações, o inquérito foi aberto em fevereiro, depois que um homem, parente de um dos pacientes do médico, denunciou o caso. Ele disse à polícia que o profissional cobrava para fazer os atendimentos e também por cirurgias, caso elas fossem necessárias, pelo SUS.
Durante o trabalho de investigação, a Polícia Civil usou interceptações telefônicas e conseguiu descobrir que outro médico que atuava no município de Entre Rios de Minas e um vereador da cidade de Capela Nova também atuavam no esquema, o que provocou o indiciamento dos dois no mesmo inquérito.
Além do mandado de prisão do médico, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa, no sítio e nos veículos do indiciado, que terminaram com a apreensão de dinheiro, cheques que teriam sido pagos por pacientes pelos serviços realizados pelo SUS e também uma arma de fogo. A Polícia Civil marcou para às 10h da manhã de segunda-feira uma entrevista coletiva para detalhar o caso..