A Polícia Civil vai esclarecer na segunda-feira as condições da prisão de um médico que cobrava de pacientes para fazer atendimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, o médico foi preso nesta sexta-feira por corrupção passiva e concussão, crime em que um funcionário público exige vantagem indevida.
Durante o trabalho de investigação, a Polícia Civil usou interceptações telefônicas e conseguiu descobrir que outro médico que atuava no município de Entre Rios de Minas e um vereador da cidade de Capela Nova também atuavam no esquema, o que provocou o indiciamento dos dois no mesmo inquérito.
Além do mandado de prisão do médico, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa, no sítio e nos veículos do indiciado, que terminaram com a apreensão de dinheiro, cheques que teriam sido pagos por pacientes pelos serviços realizados pelo SUS e também uma arma de fogo. A Polícia Civil marcou para às 10h da manhã de segunda-feira uma entrevista coletiva para detalhar o caso.