Quatro já haviam comparecido àquele encontro marcado. Faltava um, o mais velho de todos, referência para os amigos e precursor do realismo fantástico em língua portuguesa. O escritor Murilo Rubião (1916-1991), um dos expoentes nacionais da literatura, foi imortalizado ontem, em Belo Horizonte. Inaugurada nos jardins da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, a estátua de bronze em tamanho natural encerrou as comemorações do centenário de nascimento desse homem das letras, que marcou história também como gestor público. Exposição aberta até o fim do mês que vem revelam parte dessa história e apresentam para as novas e antigas gerações feitos e a trajetória de Rubião.
EXPOSIÇÃO Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, fotos, ilustrações, contos publicados em livros, cartas, documentos, vídeos, animações e objetos que pertenceram ao escritor integram a exposição Absurdus: Murilo Rubião 100 anos, aberta até 31 de julho. A sobrinha do escritor, Sílvia Rubião, lembra que o tio sempre esteve presente em BH. “Ao contrário de amigos e contemporâneos que foram embora da capital, ele escolheu ficar aqui”, diz. Ela destaca ainda que o escritor trabalhou o absurdo de maneira singular, fazendo as pessoas encararem as obras naturalmente, sem sustos.
O secretário de Estado de Cultura, Angelo Osvaldo, lembrou que, por meio do Suplemento, ele revelava não apenas novos escritores, mas também artistas plásticos. “Murilo foi amigo de todos eles (os quatro cavaleiros), especialmente de Otto Lara Resende. As suas importantes realizações deixaram uma obra que é um marco em Minas Gerais, no Brasil e na América Latina de seu realismo fantástico”, ressaltou.
EXPOSIÇÃO Com curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond, fotos, ilustrações, contos publicados em livros, cartas, documentos, vídeos, animações e objetos que pertenceram ao escritor integram a exposição Absurdus: Murilo Rubião 100 anos, aberta até 31 de julho. A sobrinha do escritor, Sílvia Rubião, lembra que o tio sempre esteve presente em BH. “Ao contrário de amigos e contemporâneos que foram embora da capital, ele escolheu ficar aqui”, diz. Ela destaca ainda que o escritor trabalhou o absurdo de maneira singular, fazendo as pessoas encararem as obras naturalmente, sem sustos.
O secretário de Estado de Cultura, Angelo Osvaldo, lembrou que, por meio do Suplemento, ele revelava não apenas novos escritores, mas também artistas plásticos. “Murilo foi amigo de todos eles (os quatro cavaleiros), especialmente de Otto Lara Resende. As suas importantes realizações deixaram uma obra que é um marco em Minas Gerais, no Brasil e na América Latina de seu realismo fantástico”, ressaltou.