Araxá – Uma cidade vigiada por dezenas de câmeras. É de uma sala da Secretaria Municipal de Segurança Pública que servidores da prefeitura e policiais militares acompanham o que ocorre nos espaços públicos de Araxá, no Alto Paranaíba, com cerca de 110 mil moradores e considerada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) o município com a menor taxa de homicídios entre aqueles com mais de 100 mil habitantes em Minas Gerais. Numa espécie de Big Brother Brasil, as 33 câmeras flagram movimentos de moradores e turistas. E o número vai aumentar em breve.
O mercado ilegal de entorpecentes, destaca o oficial, é o principal problema na cidade. “Fazemos um enfrentamento intenso contra o tráfico. No primeiro quadrimestre deste ano, por exemplo, mais que dobramos o número de prisões de envolvidos com esse crime.” Mas não basta retirar de cena os traficantes. O ideal é afugentar as pessoas do primeiro contato com as drogas. Por isso, a PM local criou o projeto Arte e Prevenção.
O programa distribui cartilhas que mostram o quanto o consumo de entorpecentes pode levar a pessoa para o mau caminho. A cereja do projeto é uma peça teatral, encenada pelos próprios militares, alertando alunos para o quanto as drogas podem destruir famílias. “A história é impactante. O personagem principal morre no fim”, adianta o tenente-coronel.
SEGURANÇA EFETIVA O resultado do estudo do Ipea levou os governantes de Araxá, conhecida nacionalmente por ter sido a região em que dona Beja viveu a maior parte do tempo (ela nasceu em Formiga, no Centro-Oeste de Minas), a planejarem manter o título de cidade com a menor taxa de homicídios no estado nos próximos anos. Uma das apostas da prefeitura pretende é a implantação da Guarda Municipal.
“Cidade que não tem segurança afugenta o investidor e atrai bandido”, justifica o prefeito, Aracely de Paula. Enquanto a corporação não sai do papel, a vigilância é reforçada com equipes de servidores municipais que rondam prédios públicos. Quando os funcionários avistam pessoas suspeitas, entram em contato com a PM. “São agentes fardados, que trabalham em conjunto com os militares em eventos, por exemplo, de perturbação do sossego.”
A baixa criminalidade na cidade agradou o carioca Vanderlei Avelino Silva, de 47 anos. Ele se mudou para Araxá no início da década: “Gosto daqui porque a violência é baixa”. A namorada dele, Lorena Valeriano, de 34, é natural da cidade e reforça a opinião do rapaz: “É difícil a gente ver violência como em outras cidades do mesmo porte”.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (Sesp), ocorreram dois homicídios em Araxá no primeiro quadrimestre de 2017. No mesmo período do ano anterior foram três mortes. Em todo ano passado, nove registros.
O mercado ilegal de entorpecentes, destaca o oficial, é o principal problema na cidade. “Fazemos um enfrentamento intenso contra o tráfico. No primeiro quadrimestre deste ano, por exemplo, mais que dobramos o número de prisões de envolvidos com esse crime.” Mas não basta retirar de cena os traficantes. O ideal é afugentar as pessoas do primeiro contato com as drogas. Por isso, a PM local criou o projeto Arte e Prevenção.
O programa distribui cartilhas que mostram o quanto o consumo de entorpecentes pode levar a pessoa para o mau caminho. A cereja do projeto é uma peça teatral, encenada pelos próprios militares, alertando alunos para o quanto as drogas podem destruir famílias. “A história é impactante. O personagem principal morre no fim”, adianta o tenente-coronel.
SEGURANÇA EFETIVA O resultado do estudo do Ipea levou os governantes de Araxá, conhecida nacionalmente por ter sido a região em que dona Beja viveu a maior parte do tempo (ela nasceu em Formiga, no Centro-Oeste de Minas), a planejarem manter o título de cidade com a menor taxa de homicídios no estado nos próximos anos. Uma das apostas da prefeitura pretende é a implantação da Guarda Municipal.
“Cidade que não tem segurança afugenta o investidor e atrai bandido”, justifica o prefeito, Aracely de Paula. Enquanto a corporação não sai do papel, a vigilância é reforçada com equipes de servidores municipais que rondam prédios públicos. Quando os funcionários avistam pessoas suspeitas, entram em contato com a PM. “São agentes fardados, que trabalham em conjunto com os militares em eventos, por exemplo, de perturbação do sossego.”
A baixa criminalidade na cidade agradou o carioca Vanderlei Avelino Silva, de 47 anos. Ele se mudou para Araxá no início da década: “Gosto daqui porque a violência é baixa”. A namorada dele, Lorena Valeriano, de 34, é natural da cidade e reforça a opinião do rapaz: “É difícil a gente ver violência como em outras cidades do mesmo porte”.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (Sesp), ocorreram dois homicídios em Araxá no primeiro quadrimestre de 2017. No mesmo período do ano anterior foram três mortes. Em todo ano passado, nove registros.