Das 19 mortes, 16 foram causadas pela Influenza A, enquanto 3 estão associadas à Influenza B. Segundo a SES/MG, quando a manifestação mais comum da gripe, que vem com febre, dor de cabeça, tosse, dor de garganta e fadiga, evolui para dificuldade respiratória com necessidade de hospitalização, o caso é tratado como SRAG e torna a notificação obrigatória quando o paciente é atendido em um hospital ou então morre pela doença.
No ano passado, houve um surto em Minas, chegando a 1.059 casos e 291 mortes. A situação evolui de forma mais grave em alguns grupos prioritários, que são alvo da campanha de vacinação encerrada na sexta-feira, como crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, até quinta-feira passada, último dado disponível, 696.572 pessoas se vacinaram contra a gripe na capital mineira, o que equivale a 84,5% do público de maior risco. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 90% das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários. A secretaria deverá informar o número final da cobertura vacinal na tarde de hoje..