Policiais civis mineiros estão investigando a participação de outros envolvidos na organização criminosa que roubou R$ 9 milhões de uma transportadora de valores em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas. Dois integrantes do grupo já estão presos e foi apurado que eles fazem parte da quadrilha que atacou, na madrugada de 24 de abril, a sede de uma empresa do mesmo ramo, no Paraguai, de onde levaram US$ 8 milhões, R$ 26,4 milhões no câmbio de ontem.
Os dois homens foram presos em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo, na sexta-feira. São eles: Odair José Rosa, de 35 anos, e Douglas de Melo Bezerra, de 28, suspeitos de sequestrar o gerente da base da transportadora de valores Brinks, sediada em Juiz de Fora, além de arrombar caixas eletrônicos e cofres de grandes empresas em cidades mineiras.
Com a dupla, foram apreendidas armas e munições de uso restrito, sendo três submetralhadoras, três pistolas e um fuzil. Também estavam com os suspeitos DVRs (aparelhos com imagens de câmeras de segurança) dos locais onde ocorreram os crimes, furadeiras para arrombar cofres, entre outras ferramentas, R$ 120 mil em dinheiro e uma quantia não informada em moedas estrangeiras.
“No dia 1º de junho, a quadrilha especializada em crimes de alto valor financeiro sequestrou o gerente da empresa Brinks, em Juiz de Fora, sua esposa, um casal de amigos do gerente, um segurança da empresa e mais cinco outras pessoas. Ao mesmo tempo, a outra parte da organização criminosa manteve em cativeiro a enteada do gerente, na cidade de Contagem”, contou o delegado Felipe Freitas. “Eles passaram a noite inteira com os reféns e, pela manhã, foram até a empresa e subtraíram todo o dinheiro que estava no cofre”, completou Freitas.
De acordo com o delegado Gustavo Barletta de Almeida, trata-se de uma organização criminosa que atua de forma compartimentada, em várias frentes. “A organização é dividida em núcleos, que se dirigem para onde o crime pode garantir grandes lucros. Eles cometeram um roubo no Paraguai, onde conseguiram levar R$ 40 milhões. O grupo tem o costume de migrar para onde o crime é rentável e muitas das vezes os integrantes das organizações nem se conhecem. Eles querem é garantir o dinheiro”, afirmou.
Além de Minas Gerais, as investigações apontam que os suspeitos presos cometeram crimes em cidades de vários estados do Brasil, como Maranhão e São Paulo, entre outros. A delegada Sheila Oliveira ressaltou como a quadrilha é metódica ao planejar os ataques criminosos. “Eles planejam as ações com seis meses ou um ano de antecedência. Recebemos informações de que eles já tinham ido a Juiz de Fora algumas vezes, antes de cometerem o crime”, destacou.
Os investigados foram presos em uma residência localizada no Bairro Alvorada, em Contagem, na Grande BH, onde estava o armamento pesado. De acordo com as investigações, Douglas e Odair compõem um pequeno braço da organização criminosa, que conta com pelos menos 30 integrantes, moradores de cidades diversas. A dupla presa era responsável pela logística, planejamento e execução das ações.
Ataque em cidade paraguaia espalhou terror por três horas em população
No ataque à sede da Prossegur, em Ciudad del Este, no Paraguai, inicialmente se falou no roubo de US$ 40 milhões, mas a empresa, depois de fazer levantamentos minuciosos, constatou que o total levado era inferior a US$ 8 milhões. A transportadora destacou que a resistência de seu esquema de segurança, num período de duas horas de ataque dos bandidos, teria impedido um roubo de maior proporção.
Cerca de 50 criminosos participaram do crime no país vizinho, numa área distante quatro quilômetros da Ponte da Amizade, na fronteira com o Brasil. Além de invadir o edifício da Prosegur em Ciudad del Este, os bandidos semearam o terror por cerca de três horas na população da cidade paraguaia, na tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina.
O crime, ocorrido no fim da madrugada de 24 de abril, deixou quatro mortos, um policial paraguaio e três criminosos. Horas depois do ataque, oito pessoas foram detidas em fuga em território brasileiro. O grupo incendiou 15 veículos em locais estratégicos em Ciudad del Este, como estratégia de distração, incluindo a entrada da delegacia local. Depois do assalto, o comandante da polícia paraguaia, Luis Rojas, anunciou o desmantelamento da cúpula policial do departamento de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este.
Os dois homens foram presos em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo, na sexta-feira. São eles: Odair José Rosa, de 35 anos, e Douglas de Melo Bezerra, de 28, suspeitos de sequestrar o gerente da base da transportadora de valores Brinks, sediada em Juiz de Fora, além de arrombar caixas eletrônicos e cofres de grandes empresas em cidades mineiras.
Com a dupla, foram apreendidas armas e munições de uso restrito, sendo três submetralhadoras, três pistolas e um fuzil. Também estavam com os suspeitos DVRs (aparelhos com imagens de câmeras de segurança) dos locais onde ocorreram os crimes, furadeiras para arrombar cofres, entre outras ferramentas, R$ 120 mil em dinheiro e uma quantia não informada em moedas estrangeiras.
“No dia 1º de junho, a quadrilha especializada em crimes de alto valor financeiro sequestrou o gerente da empresa Brinks, em Juiz de Fora, sua esposa, um casal de amigos do gerente, um segurança da empresa e mais cinco outras pessoas. Ao mesmo tempo, a outra parte da organização criminosa manteve em cativeiro a enteada do gerente, na cidade de Contagem”, contou o delegado Felipe Freitas. “Eles passaram a noite inteira com os reféns e, pela manhã, foram até a empresa e subtraíram todo o dinheiro que estava no cofre”, completou Freitas.
De acordo com o delegado Gustavo Barletta de Almeida, trata-se de uma organização criminosa que atua de forma compartimentada, em várias frentes. “A organização é dividida em núcleos, que se dirigem para onde o crime pode garantir grandes lucros. Eles cometeram um roubo no Paraguai, onde conseguiram levar R$ 40 milhões. O grupo tem o costume de migrar para onde o crime é rentável e muitas das vezes os integrantes das organizações nem se conhecem. Eles querem é garantir o dinheiro”, afirmou.
Além de Minas Gerais, as investigações apontam que os suspeitos presos cometeram crimes em cidades de vários estados do Brasil, como Maranhão e São Paulo, entre outros. A delegada Sheila Oliveira ressaltou como a quadrilha é metódica ao planejar os ataques criminosos. “Eles planejam as ações com seis meses ou um ano de antecedência. Recebemos informações de que eles já tinham ido a Juiz de Fora algumas vezes, antes de cometerem o crime”, destacou.
Os investigados foram presos em uma residência localizada no Bairro Alvorada, em Contagem, na Grande BH, onde estava o armamento pesado. De acordo com as investigações, Douglas e Odair compõem um pequeno braço da organização criminosa, que conta com pelos menos 30 integrantes, moradores de cidades diversas. A dupla presa era responsável pela logística, planejamento e execução das ações.
Ataque em cidade paraguaia espalhou terror por três horas em população
No ataque à sede da Prossegur, em Ciudad del Este, no Paraguai, inicialmente se falou no roubo de US$ 40 milhões, mas a empresa, depois de fazer levantamentos minuciosos, constatou que o total levado era inferior a US$ 8 milhões. A transportadora destacou que a resistência de seu esquema de segurança, num período de duas horas de ataque dos bandidos, teria impedido um roubo de maior proporção.
Cerca de 50 criminosos participaram do crime no país vizinho, numa área distante quatro quilômetros da Ponte da Amizade, na fronteira com o Brasil. Além de invadir o edifício da Prosegur em Ciudad del Este, os bandidos semearam o terror por cerca de três horas na população da cidade paraguaia, na tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina.
O crime, ocorrido no fim da madrugada de 24 de abril, deixou quatro mortos, um policial paraguaio e três criminosos. Horas depois do ataque, oito pessoas foram detidas em fuga em território brasileiro. O grupo incendiou 15 veículos em locais estratégicos em Ciudad del Este, como estratégia de distração, incluindo a entrada da delegacia local. Depois do assalto, o comandante da polícia paraguaia, Luis Rojas, anunciou o desmantelamento da cúpula policial do departamento de Alto Paraná, cuja capital é Ciudad del Este.
RB