Segundo o MP, aproximadamente 28 fornecedores de produtos e prestadores de serviços foram lesados pela falta de pagamento por parte da empresa terceirizada, contabilizando cerca de R$ 1,7 milhão em prejuízos.
O Ministério Público de Minas Gerais também alega que desde que começou a atuar na região, há quase um ano, a Renova tem descumprido acordos judiciais e atrasado a entrega de estudos técnicos para o reassentamento das comunidades.
O órgão também diz que a Fundação desconsiderou interesses dos atingidos pelo desastre na elaboração do cadastro para pagamento de indenizações, fechar acordos individuais com os atingidos sem o devido esclarecimento, e atrasou pagamentos dos alugueis das vítimas, que estão provisoriamente alocadas em imóveis de Mariana.
A audiência foi convocada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mariana e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (CAO-DH), para auxiliar o Ministério Público nos procedimentos sob sua responsabilidade. A expectativa é que participem da reunião representantes da Fundação Renova, das comunidades atingidas pela tragédia de Mariana, empresários e representantes da sociedade civil.
Por meio de nota, a Fundação Renova confirmou a participação na audiência pública. “A Fundação Renova confirma a participação na audiência pública, do dia 20 de junho, em Mariana, onde apresentará as ações de reparação que vem sendo desenvolvidas, em conjunto com as comunidades, desde o início de suas atividades em agosto de 2016.