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Um motorista de um aplicativo de transporte privado foi preso depois de ter seu carro identificado como o usado na fuga de ladrões que invadiram um imóvel de luxo no Santo Antônio, Centro-Sul de Belo Horizonte. Denis Queiroz, de 33 anos, flagrado nas imagens de câmeras dirigindo o veículo, Jaqueline Cristiana Araújo, de 27, e Murilo de Araújo Rosa, de 28, foram presos por agentes da 1ª Delegacia de Polícia Civil Sul, no Bairro Lindeia, no Barreiro. Um quarto envolvido segue foragido.

Denis, porém, não participou do assalto apenas como motorista no momento da fuga. De acordo com a delegada Cristiana Angelini, que coordenou as investigações, ele obteve informações sobre os bens patrimoninais das vítimas e convidou os comparsas para o assalto. “Após receber essas informações de um suposto funcionário que prestou serviço na residência, Denis teria falado com Jaqueline, que por sua vez chamou os dois conhecidos para praticar esse roubo”, explicou a delegada.

Também ficou confirmado que quatro criminosos invadiram a cobertura do prédio no Bairro Santo Antônio. “Em 12 de junho, por volta das 8h30, o grupo, utilizando arma de fogo, rendeu o porteiro, e foi até a cobertura do edifício. No local, mediante grave ameaça, rendeu a família toda, amarrando as vítimas no pé da cama, e subtraíu os objetos de valor que havia no local, como joias, relógios, dinheiro, computadores, celulares”, contou a policial.

Imagens das câmeras de segurança do prédio registraram detalhes do carro usado pelos bandidos no assalto. “Com a identificação do veículo, após buscas em várias cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, chegamos ao motorista. A partir daí, localizamos a Jaqueline, com todo o material furtado, e depois o Murilo. Um quarto suspeito, conhecido como ‘Bomba’, ainda não foi localizado”, assinalou Cristiana.

Todo o material roubado na cobertura foi recuperado. O veículo usado no assalto foi apreendido. Os policiais constataram que Jaqueline e Murilo têm passagens por roubo. Agora eles e o motorista foram indiciados pelo mesmo crime, com os agravantes de usarem arma em grupo e terem privado a liberdade das vítimas, o que pode resultar em até 15 anos de prisão.

RB

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