Devem ser ouvidos nos próximos dias um advogado de 24 anos e um policial militar, de 28, suspeito de se envolver em uma confusão na semana passada em uma boate na cidade de Itaúna, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. O advogado alega ter sido agredido pelo policial após um mal entendido por conta de um time de futebol.
Marco Túlio Marques Nogueira usou seu perfil no Facebook para contar o que ocorreu. Na postagem pública, feita nessa segunda-feira, ele conta que estava em uma casa de shows na noite do último dia 14, véspera do feriado de Corpus Christi, acompanhado de uma prima e uma amiga. Por volta das 21h, ele foi até o bar buscar bebidas e foi agredido por um homem com socos e cotoveladas. As imagens foram registradas pelas câmeras de segurança, conforme o vídeo que o rapaz publicou na mesma postagem, junto com fotos do rosto ferido e das roupas sujas de sangue. Ele recebeu atendimento médico e levou pontos na boca.
O advogado conta que ficou inconsciente e algumas pessoas o levaram até o banheiro para socorrê-lo. “Após recuperar minha consciência fui questionar a equipe de segurança se já haviam expulsado o agressor, quando um dos seguranças me informam (sic) que sim e que o agressor se identificou como Policial e afirmou que nada ocorreria com ele, pois além de ser um militar eu teria provocado chamando-o duas vezes de Maria (o agressor estava com a blusa do Cruzeiro)”, alega o advogado, no texto publicado na rede social.
Nogueira continua. “Realmente por diversas vezes falei o nome Maria, mas não direcionado ao agressor, mas sim para minha amiga que seja chama Maria (…). Fui levado ao hospital, para dar pontos na boca, e ser atendido por um médico”, diz. O advogado disse que está tomando todas as medidas legais contra o agressor.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o caso é investigado como lesão corporal e está com o delegado Diego Lopes. Foi instaurado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e ambos devem ser ouvidos nesta semana.
Por meio de nota, a 5ª Companhia da Polícia Militar Independente de Itaúna informou que, na madrugada do dia 15, o advogado esteve no quartel e registrou um boletim de ocorrência. Ele voltou ao quartel ontem e formalizou denúncia contra o policial militar junto ao setor específico. “A princípio, o caso será investigado pela Polícia Civil, por se tratar de crime comum. No âmbito da PMMG será instaurado um procedimento administrativo para apuração do ocorrido, observando-se os preceitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório, conforme previsto na legislação vigente. O policial militar apontado como agressor poderá apresentar sua versão no decorrer do processo apuratório”, finaliza a Companhia.
Por telefone, Nogueira disse ao em.com.br que passou por um exame de corpo de delito na manhã desta terça-feira e confirmou que fez a representação no quartel para que seja aberto um processo administrativo contra o policial. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Itaúna também acompanha o caso. O advogado também disse que recebeu apoio da casa de shows, que já entrou em contato com ele. O rapaz também foi socorrido por um dos funcionários. “Eu fiquei indignado, porque depois eu fui saber que é um policial. Uma pessoa paga pelo estado, treinada para defender a população, se acontecesse alguma coisa era o responsável, e foi o primeiro a caçar confusão”, enfatizou Nogueira. “Ainda mais depois sabendo o motivo, a futilidade que foi, a agressão que foi. Pensei que tinha sido um soco, depois fui ver o tanto de socos (pelo vídeo)”, disse.
Marco Túlio Marques Nogueira usou seu perfil no Facebook para contar o que ocorreu. Na postagem pública, feita nessa segunda-feira, ele conta que estava em uma casa de shows na noite do último dia 14, véspera do feriado de Corpus Christi, acompanhado de uma prima e uma amiga. Por volta das 21h, ele foi até o bar buscar bebidas e foi agredido por um homem com socos e cotoveladas. As imagens foram registradas pelas câmeras de segurança, conforme o vídeo que o rapaz publicou na mesma postagem, junto com fotos do rosto ferido e das roupas sujas de sangue. Ele recebeu atendimento médico e levou pontos na boca.
O advogado conta que ficou inconsciente e algumas pessoas o levaram até o banheiro para socorrê-lo. “Após recuperar minha consciência fui questionar a equipe de segurança se já haviam expulsado o agressor, quando um dos seguranças me informam (sic) que sim e que o agressor se identificou como Policial e afirmou que nada ocorreria com ele, pois além de ser um militar eu teria provocado chamando-o duas vezes de Maria (o agressor estava com a blusa do Cruzeiro)”, alega o advogado, no texto publicado na rede social.
Nogueira continua. “Realmente por diversas vezes falei o nome Maria, mas não direcionado ao agressor, mas sim para minha amiga que seja chama Maria (…). Fui levado ao hospital, para dar pontos na boca, e ser atendido por um médico”, diz. O advogado disse que está tomando todas as medidas legais contra o agressor.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o caso é investigado como lesão corporal e está com o delegado Diego Lopes. Foi instaurado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e ambos devem ser ouvidos nesta semana.
Por meio de nota, a 5ª Companhia da Polícia Militar Independente de Itaúna informou que, na madrugada do dia 15, o advogado esteve no quartel e registrou um boletim de ocorrência. Ele voltou ao quartel ontem e formalizou denúncia contra o policial militar junto ao setor específico. “A princípio, o caso será investigado pela Polícia Civil, por se tratar de crime comum. No âmbito da PMMG será instaurado um procedimento administrativo para apuração do ocorrido, observando-se os preceitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório, conforme previsto na legislação vigente. O policial militar apontado como agressor poderá apresentar sua versão no decorrer do processo apuratório”, finaliza a Companhia.
Por telefone, Nogueira disse ao em.com.br que passou por um exame de corpo de delito na manhã desta terça-feira e confirmou que fez a representação no quartel para que seja aberto um processo administrativo contra o policial. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Itaúna também acompanha o caso. O advogado também disse que recebeu apoio da casa de shows, que já entrou em contato com ele. O rapaz também foi socorrido por um dos funcionários. “Eu fiquei indignado, porque depois eu fui saber que é um policial. Uma pessoa paga pelo estado, treinada para defender a população, se acontecesse alguma coisa era o responsável, e foi o primeiro a caçar confusão”, enfatizou Nogueira. “Ainda mais depois sabendo o motivo, a futilidade que foi, a agressão que foi. Pensei que tinha sido um soco, depois fui ver o tanto de socos (pelo vídeo)”, disse.