A Polícia Militar foi acionada por volta das 7h e quando os agentes chegaram ao local perceberam que o caixa não tinha sido aberto, ou seja, os ladrões não conseguiram levar o dinheiro. Um veículo da seguradora que atende ao banco compareceu ao local. O caso será investigado pela Polícia Federal.
O uso da neblina para coibir esse tipo de crime vem sendo adotado no país depois de diversas tentativas dos bancos para frear a ação dos bandidos. Vigilância por câmeras e alarmes também não intimidam. As bombas de tinta que mancham as cédulas não foram suficientes para parar os criminosos que continuam explodindo caixas eletrônicos em todo o país. A emissão de neblina funciona por meio de sensores que são automaticamente ativados quando o caixa eletrônico é atacado.
Apesar de inofensiva ao ser humano, a nuvem de gás que toma conta do lugar em segundos, tem dispersão lenta e gera completa desorientação. Se necessário, o sistema identifica a densidade de neblina na sala e efetua novas descargas automaticamente quantas vezes forem necessárias – ou melhor, enquanto o sistema de alarme não tiver sido desativado.
NO INTERIOR O crime de explosão de caixa eletrônico, no entanto, ainda desafia a polícia. Na última quarta-feira, 21, por exemplo, bandidos armados com fuzis promoveram uma madrugada de terror na cidade de Salinas, no Norte de Minas, nesta quarta-feira. Segundo a Polícia Militar, um grupo com cerca de 10 criminosos fechou com veículos as principais vias de acesso à Caixa Econômica Federal da cidade e explodiram caixas eletrônicos do banco.
O bando ainda tentou invadir a agência do Banco do Nordeste, mas como os vidros eram blindados eles não conseguiram entrar. Segundo a PM, os militares chegaram ao local e observaram dois veículos em alta velocidade, sendo um Corolla e um Cruze, ambos brancos. Nesse momento, houve troca de tiros. Os bandidos fugiram e ainda não ficou confirmado se eles conseguiram levar alguma quantia em dinheiro dos caixas que foram destruídos.