Defesa da mulher que matou o filho e escondeu o corpo no sofá quer colocá-la em liberdade, já que o júri que a condenou a 22 anos por homicídio qualificado e ocultação de cadáver foi anulado. O pedido de liminar em habeas corpus para a soltura de Marília Cristiane Gomes, de 20 anos, não concedido pela Justiça. Na terça-feira ela deve ser levada aos bancos dos réus para novo julgamento. Atualmente, a mulher segue presa na penitenciária feminina Estevão Pinto, no Bairro Horto, Leste de Belo Horizonte.
Marilia Gomes foi condenada pela morte de seu filho, Keven Gomes Sobral, de 2. O advogado dela, Marco Antônio Siqueira, recorreu e a Justiça decidiu pela anulação do júri. Marília Gomes está presa desde 28 de julho de 2014. O crime ocorreu em 24 de julho daquele ano na casa em que ela morava na cidade de Ibirité, Região Metropolitana de BH.
A defesa descarta a tese de homicídio doloso. Segundo Marília contou na fase de investigação policial, depois de discutir com o filho, por causa de um aparelho celular, o jogou sobre a cama. A criança então bateu com a cabeça na parede e morreu.
Ela então escondeu o corpo dentro de um sofá na casa de um cunhado, que estava em viagem, e sugeriu que o menino havia desaparecido. Três dias depois o corpo foi encontrado e, diante das contradições, a acusada foi detida e confessou o crime.