Eles chegaram por volta das 9h ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, onde foram recebidos por servidores do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde. Do aeroporto, eles partiram para as cidades onde vão atuar nos próximos três anos.
De acordo com a superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES, Ana Paula Medrado de Barcellos, as normas do convênio firmado entre os governos do Brasil e de Cuba estipulam o trabalho em território brasileiro dos médicos cubanos por três anos. Após esse prazo, eles retornam para o país caribenho e são substituídos por novos médicos, o que está acontecendo hoje.
“Hoje estamos recompondo 54 médicos em 42 municípios mineiros. Até quarta-feira a gente vai ter nova recomposição de mais 22 profissionais, totalizando 76 médicos. Essa recomposição é muito importante para garantir justamente a continuidade do atendimento. Hoje, a preocupação é justamente na manutenção de assistência com o profissional médico, porque isso faz toda a diferença para a equipe completa de atenção à saúde das pessoas”, diz a superintendente.
Uma das médicas que desembarcou em Confins, Dailen Perez, que é médica geral em comunidade, vai atender em Igarapé, na Grande BH. “Estou com uma expectativa muito boa e espero melhorar a saúde da população de Igarapé”, afirma.
De acordo com a SES/MG, médicos cubanos têm autorização para continuar trabalhando além dos três anos previstos no contrato apenas com uma exceção: se eles se casarem com brasileiros ou brasileiras, conquistam o direito de permanecer outros três anos atendendo, totalizando seis anos de trabalho em solo nacional..