- Foto: Agência i7/Divulgação
Como forma de lembrar os desafios e lutas que marcam o Dia Internacional do Orgulho LGBT, celebrado em todo mundo nesta 4ª feira, 28 de junho, a fachada e áreas internas do Mineirão, em Belo Horizonte, foram iluminadas com as cores da bandeira LGBT. Principal palco do futebol em Minas Gerais, o Gigante da Pampulha apoiou a ação idealizada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania.
Outros monumentos da cidade, como o auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa, e o Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade, também foram iluminados para chamar a atenção para a causa de um público que ainda sofre com a violência e intolerância.
- Foto: Agência i7/DivulgaçãoEmbora no Brasil não existam dados concretos sobre casos de agressão motivados pela orientação sexual ou de gênero em estádios de futebol, o ambiente do esporte mais popular do planeta ainda é hostil com o público LGBT. O secretário de estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, destaca a participação do Gigante da Pampulha na ação.
“Trata-se de um ato simbólico de grande importância, pois estádios de futebol têm sido palco de frequentes de episódios de LGBTfobia. Com esse gesto, o Mineirão demonstra que rejeita a LGBTfobia, o preconceito e qualquer outra discriminação contra o ser humano. Esse é o caminho para a construção de uma sociedade na qual as pessoas são livres e iguais em direitos”, disse.
É a primeira vez que um estádio de futebol no Brasil apoia uma ação em homenagem e respeito à diversidade de gênero e à cidadania LGBT. Para a gerente de Relações Institucionais do Mineirão, Ludmila Ximenes, essa ação marca o pioneirismo do principal palco do futebol mineiro em abrir espaço para uma discussão tão importante, porém ainda retraída no futebol.
- Foto: Agência i7/Divulgação“O Mineirão tem uma relevância histórica por ser um monumento da cidade e a principal casa do futebol mineiro.
Quando fomos procurados pela Secretaria de Direitos Humanos entendemos a visibilidade que o estádio traria para uma ação tão respeitável e que precisa ser discutida”, disse.
(RG)
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