Alunos da rede municipal de Belo Horizonte serão vacinados contra o HPV na própria escola a partir de segunda-feira. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai enviar a pais e responsáveis cartas solicitando autorização para imunizar as crianças e os adolescentes. O documento deve ser assinado e devolvido aos estabelecimentos de ensino. O público-alvo são meninas com idades entre 9 e 14 anos e meninos de 12 e 13 anos que não foram imunizados contra a doença ou que estão com o esquema vacinal em atraso.
A vacina protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18) e tem 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. São duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. A vacina previne contra o câncer de colo do útero, de órgãos genitais femininos e masculinos, e de boca. De acordo com o Ministério da Saúde, a definição da faixa etária para a vacinação tem como objetivo proteger meninos e meninas antes do início da vida sexual, ou seja, antes do contato com o vírus. A vacinação contra HPV nas 173 escolas municipais vai ocorrer até o dia 14 do mês que vem e envolve cerca de 120 profissionais da rede do Sistema Único de Saúde de Belo Horizonte (SUS-BH).
O médico Adelino de Melo Freire Júnior diz que ainda há muita restrição e medo em relação à imunização. “Em vez de acharem que é um benefício para a vida toda e uma possibilidade de redução do risco de várias doenças, entre elas um câncer, alguns pais acham que a vacina têm o pensamento de que a vacina é um estímulo à prática sexual”, afirma o infectologista da Unimed-BH.
Ele ressalta que, embora o calendário vacinal do Ministério da Saúde cubra apenas crianças e adolescentes, na rede particular, podem se vacinar mulheres até 49 anos de idade, segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações. “Estudos mostram que mesmo que já tenham sido expostas ao vírus e tenham tido contato com o HPV, elas podem se beneficiar da vacina, pois é pouco provável que tenham tido contato com os quatro tipos do vírus que a imunização previne”, explica. Já para os homens, a vacinação é dada até os 26 anos.
O infectologista acrescenta que os efeitos colaterais graves são praticamente nulos, havendo apenas aqueles mais comuns a qualquer vacina, como um leve mal-estar nos dias seguintes. “A possibilidade de prevenção em larga escala para mulheres e homens é um grande benefício para a população e um avanço em termos de saúde pública. O preventivo de colo do útero, por exemplo, já está incorporado à rotina médica. Ele consiste numa prevenção, de olhar se no colo do útero há lesões provocadas pelo HPV. A restrição à vacina em meninos e meninas que ainda não iniciaram a vida sexual são preconceitos que viram um dogma."
A vacina protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18) e tem 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. São duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. A vacina previne contra o câncer de colo do útero, de órgãos genitais femininos e masculinos, e de boca. De acordo com o Ministério da Saúde, a definição da faixa etária para a vacinação tem como objetivo proteger meninos e meninas antes do início da vida sexual, ou seja, antes do contato com o vírus. A vacinação contra HPV nas 173 escolas municipais vai ocorrer até o dia 14 do mês que vem e envolve cerca de 120 profissionais da rede do Sistema Único de Saúde de Belo Horizonte (SUS-BH).
O médico Adelino de Melo Freire Júnior diz que ainda há muita restrição e medo em relação à imunização. “Em vez de acharem que é um benefício para a vida toda e uma possibilidade de redução do risco de várias doenças, entre elas um câncer, alguns pais acham que a vacina têm o pensamento de que a vacina é um estímulo à prática sexual”, afirma o infectologista da Unimed-BH.
Ele ressalta que, embora o calendário vacinal do Ministério da Saúde cubra apenas crianças e adolescentes, na rede particular, podem se vacinar mulheres até 49 anos de idade, segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações. “Estudos mostram que mesmo que já tenham sido expostas ao vírus e tenham tido contato com o HPV, elas podem se beneficiar da vacina, pois é pouco provável que tenham tido contato com os quatro tipos do vírus que a imunização previne”, explica. Já para os homens, a vacinação é dada até os 26 anos.
O infectologista acrescenta que os efeitos colaterais graves são praticamente nulos, havendo apenas aqueles mais comuns a qualquer vacina, como um leve mal-estar nos dias seguintes. “A possibilidade de prevenção em larga escala para mulheres e homens é um grande benefício para a população e um avanço em termos de saúde pública. O preventivo de colo do útero, por exemplo, já está incorporado à rotina médica. Ele consiste numa prevenção, de olhar se no colo do útero há lesões provocadas pelo HPV. A restrição à vacina em meninos e meninas que ainda não iniciaram a vida sexual são preconceitos que viram um dogma."