A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e a Fundação Renova assinaram nesta sexta-feira termo de cooperação para capacitação de profissionais que vão atuar na reparação dos danos consequentes do rompimento da barragem de rejeito de minério do Fundão, em Mariana, na Região Central, em 2015. Até o próximo ano, segundo a fundação, criada para atuar na reparação dos danos gerados pelo desastre da Samarco, serão contratadas 2,5 mil pessoas, com expectativas de 80% de mão de obra local, para atuar no setor de construção civil e atividades afins. A partir da próxima semana, começa a definição da estrutura de formação profissional, que vai funcionar na própria região afetada pelo desastre.
De acordo com o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, a assinatura do acordo demonstra a seriedade das empresas mineradoras – Samarco e suas controladoras Vale e BHP Billiton – para minimizar os efeitos do desastre ambiental. “Aqui está se criando novas oportunidades para melhoria da qualidade de vida de todos os ribeirinhos. É um resgate que chega a tempo para eles terem novas oportunidades”, assinalou Machado Júnior.
O rompimento da barragem do Fundão, em 5 de novembro de 2015, causou a morte de 19 pessoas e o derramamento de toneladas de rejeitos de minério na Bacia do Rio Doce. O subdistrito de Bento Rodrigues, de Mariana, foi devastado pela lama. A poluição do Rio Doce causou danos ao ecossistema, que chegaram até sua foz, no litoral do Espírito Santo. Houve desabastecimento em cidades ribeirinhas e a pesca foi prejudicada.
A Fundação Renova foi criada em 30 de junho do ano passado para implementar e gerir os programas de reparação, restauração e reconstrução das regiões impactadas pelo rompimento da barragem. A fundação é fruto da assinatura do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta, em 2 de março, entre Samarco Mineração, com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton, e governo federal, governos estaduais de Minas e Espírito Santo e outros órgãos governamentais.
O presidente da Renova, Roberto Waack, falou sobre a importância do acordo de cooperação na capacitação da população local, de imediato, para atender à demanda de mão de obra da construção civil nos trabalhos de reparação dos danos e reconstrução das áreas afetadas. Ele ainda destacou a necessidade de profissionais em atividades paralelas à construção, como preparação de alimentos, confecção de uniformes, transportes, entre outros. “É um modelo que leva a oportunidade de formação ao município. Terá um sistema de cursos em caminhões, tendas, sem restrições de perfil dos interessados”, explicou Waack.
Em um outro nível, a longo prazo, serão formados profissionais de outros setores, como o de agronegócio. Até 2019, a expectativa da fundação é de ter criado pelo menos 8 mil posições de trabalho, no tocante às obras de infraestrutura nas áreas atingidas pelo rejeito de minério. O período de formação profissional será entre seis e 12 meses.
O termo de cooperação também foi assinado com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes). Os sistemas Fiemg e Findes contribuirão institucionalmente com a fundação visando minimizar os impactos socioambientais e socioeconômicos da tragédia de Mariana. Por meio da formação profissional, será criada oportunidade de geração de renda aos atingidos pelo desastre.
De acordo com o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, a assinatura do acordo demonstra a seriedade das empresas mineradoras – Samarco e suas controladoras Vale e BHP Billiton – para minimizar os efeitos do desastre ambiental. “Aqui está se criando novas oportunidades para melhoria da qualidade de vida de todos os ribeirinhos. É um resgate que chega a tempo para eles terem novas oportunidades”, assinalou Machado Júnior.
O rompimento da barragem do Fundão, em 5 de novembro de 2015, causou a morte de 19 pessoas e o derramamento de toneladas de rejeitos de minério na Bacia do Rio Doce. O subdistrito de Bento Rodrigues, de Mariana, foi devastado pela lama. A poluição do Rio Doce causou danos ao ecossistema, que chegaram até sua foz, no litoral do Espírito Santo. Houve desabastecimento em cidades ribeirinhas e a pesca foi prejudicada.
A Fundação Renova foi criada em 30 de junho do ano passado para implementar e gerir os programas de reparação, restauração e reconstrução das regiões impactadas pelo rompimento da barragem. A fundação é fruto da assinatura do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta, em 2 de março, entre Samarco Mineração, com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton, e governo federal, governos estaduais de Minas e Espírito Santo e outros órgãos governamentais.
O presidente da Renova, Roberto Waack, falou sobre a importância do acordo de cooperação na capacitação da população local, de imediato, para atender à demanda de mão de obra da construção civil nos trabalhos de reparação dos danos e reconstrução das áreas afetadas. Ele ainda destacou a necessidade de profissionais em atividades paralelas à construção, como preparação de alimentos, confecção de uniformes, transportes, entre outros. “É um modelo que leva a oportunidade de formação ao município. Terá um sistema de cursos em caminhões, tendas, sem restrições de perfil dos interessados”, explicou Waack.
Em um outro nível, a longo prazo, serão formados profissionais de outros setores, como o de agronegócio. Até 2019, a expectativa da fundação é de ter criado pelo menos 8 mil posições de trabalho, no tocante às obras de infraestrutura nas áreas atingidas pelo rejeito de minério. O período de formação profissional será entre seis e 12 meses.
O termo de cooperação também foi assinado com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes). Os sistemas Fiemg e Findes contribuirão institucionalmente com a fundação visando minimizar os impactos socioambientais e socioeconômicos da tragédia de Mariana. Por meio da formação profissional, será criada oportunidade de geração de renda aos atingidos pelo desastre.
(RG)