O domingo promete ser complicado para quem precisa usar o trecho de pista simples da BR-381 para chegar em Belo Horizonte ou deixar a capital mineira em direção aos vales do Rio Doce, Jequitinhonha e Mucuri e demais destinos no Espírito Santo e Sul da Bahia.
Uma carreta que carregava ácido clorídrico pegou fogo em Sabará, na Grande BH, e o trânsito está totalmente fechado desde às 6h, sem previsão de liberação.
Carros de passeio têm a opção de passar por dentro de Sabará para sair em Caeté, também na Grande BH, e posteriormente retornar à 381 para seguir viagem no sentido Vitória da rodovia. No sentido contrário o trajeto é o inverso, saindo da 381 no trevo de Caeté para depois chegar em Sabará e acessar a capital mineira.
Veja detalhes do local do acidente:
Outra opção é entrar no trevo de Santa Luzia, que fica antes da barreira da PRF, passar em Taquaraçu de Minas e voltar para a 381 após o local do fechamento, fazendo a mesma coisa no sentido inverso. Porém, veículos pesados não estão autorizados a fazerem esses trajetos e terão que aguardar.
De acordo com PRF, o motorista estacionou a carreta no acostamento ao perceber um problema no veículo saiu em busca de socorro.
A transportadora Herculano, responsável pelo transporte da carga desde Cubatão (SP) até Timóteo, no Vale do Rio Doce, informou que o princípio de incêndio começou em um dos pneus do cavalo mecânico que puxava a carreta, se alastrando para todo o veículo.
A empresa Suatrans, contratada pela transportadora para o atendimento emergencial, já está fazendo o transbordo da carga, monitorada de perto pelo Corpo de Bombeiros. A PRF informou inicialmente que o vazamento do ácido clorídrico não atingiu nenhum córrego ou manancial, mas essa análise ainda está sendo feita pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Como a PRF está orientando as pessoas em seu posto de Sabará da 381 sobre os desvios, a fila não é tão grande nesse momento, já que a maioria dos carros pequenos já escolheu outros trajetos. Porém, ônibus e caminhões ainda ocupam uma área considerável da rodovia, aguardando a liberação para seguirem viagem.
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