Depois de protesto de camelôs, trânsito é normalizado e vias são liberadas no Centro de BH

Grupo de ambulantes impedidos de montar barracas nas vias do Centro entrou em conflito com a PM; trânsito já foi normalizado

Estado de Minas
Depois da manifestação de camelôs contra as medidas de fiscalização adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o ritmo do hipercentro começa a voltar ao normal.
Com medo de serem atingidos, comerciantes chegaram a fechar as portas das lojas na Região da Praça Sete, porém, muitas lojas e lanchonetes já retomaram as atividades. Por  volta das 14h, as duas pistas da Avenida Afonso Pena foram liberadas. Mas alguns manifestantes e policiais continuam na praça. O assunto ficou entre um dos mais comentados do Twitter.

O protesto dos camelôs começou na manhã desta segunda-feira, depois que a PBH começou a fiscalização no Centro. No início do movimento, os manifestantes atearam fogo em madeiras e em um amontoado de lixo em uma das pistas da Avenida Afonso Pena. A PM fez a negociação e as vias foram liberadas.

Houve confusão no quarteirão fechado da Rua dos Carijós.
O vidro de uma viatura do Batalhão de Choque da Polícia Militar foi quebrado e uma vendedora ambulante ficou ferida. Ela alega que levou um tiro de bala de borracha disparado pela PM. A corporação ainda usou bombas de gás lacrimogênio para dispersar o grupo. Um camelô foi detido com uma chave de fenda na Rua dos Carijós.

Palavra da PBH


A secretária Maria Caldas informou nesta manhã que a PBH vai subsidiar o aluguel dos camelôs em shoppings populares privados durante cinco anos. Essa intenção está expressa em um projeto que será enviado ainda hoje à Câmara Municipal. Além disso, a administração municipal vai abrir vagas no Shopping Caetés, que é administrado pela prefeitura. Cursos profissionalizantes serão oferecidos aos vendedores para que eles se preparem para a nova realidade e tenham condição se trabalharem nos shoppings..