O projeto foi apresentado em dia marcado por protesto dos camelôs contra às medidas de fiscalização adotadas pela PBH. O confronto entre policiais e comerciantes terminou com cinco pessoas detidas e encaminhadas para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan). Houve uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
A ação da prefeitura será dividida em três partes. Na primeira etapa, estão sendo feitos convênios com entidades, como empresários e Sebrae, para capacitar os camelôs para que eles se tornem comerciantes. Haverá 55 vagas disponíveis no Shopping Caetés, que é de espaço público. Será realizado, ainda, o chamamento público para as feiras de segurança alimentar.
Em um segundo momento, haverá atendimento individual aos camelôs cadastrados, em que eles serão informados sobre as oportunidades. Além disso, será feito o cadastro complementar. Na última etapa, será dado início à ação de fiscalização nas ruas e apreensão de materiais, e à publicação de editais de feiras livres.
Quando a Câmara aprovar a operação urbana, os empresários de shoppings populares privados interessados terão que diminuir em um terço o valor do aluguel praticado atualmente. Os dois terços serão divididos entre a PBH e o camelô. Essa medida valerá por cinco anos, tempo em que a gestão produtiva do ambulante será acompanhada. Depois, o valor será pago integralmente por ele..