De acordo com o comandante da operação, o tenente Rômulo Morati, da Companhia de Meio Ambiente, uma denúncia anônima orientou os militares ao local onde a rinha estava sendo realizada e 15 militares de Belo Horizonte e de Sete Lagoas foram mobilizados para a operação. Por volta das 11h, o local foi encontrado, cercado e os participantes detidos. "O organizador disse que arrendou esse sítio e cobrava R$ 50 para que as pessoas assistissem às lutas. Lá dentro, segundo os próprios frequentadores, as apostas eram livres, feitas por cada um deles", afirma.
A estrutura encontrada pela polícia era grande. A rinha possuía boxes de onde as aves partiam para se confrontar. Foram apreendidas também biqueiras de metal, usadas para tornar os golpes de esporas e bicos mais profundos e com maior poder dilaceração. Os suspeitos serão encaminahdos para adelegacia da Polícia Civil de Sete Lagoas.
De acordo com o comandante da operação, os responsáveis pelas rinhas e galos serão multados em R$ 1.700 pelo ato de maus tratos, acrescido de R$ 900 por animal envolvido, chegando a R$ 53.100. Já a pena prevista pela Lei de Crimes Ambientais determina que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos leva a pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.