Uma discussão entre dois vizinhos em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, teria provocado o assassinato de Cintia Grisa Germano, de 57 anos. Alexandre Cornélio, de 40, preso pela Polícia Civil, é suspeito pelo crime. O homicídio ocorreu na noite de 16 de dezembro de 2015, no Bairro Citrolândia. A polícia ainda aponta que Alexandre torturou a vítima antes de matá-la. 

O delegado Otávio de Carvalho, responsável pelo inquérito policial, explicou que o suspeito morava em uma casa nos fundos do terreno onde Cintia também residia. No dia do crime, ele arrombou a porta, invadiu o imóvel e, armado com uma faca e uma machadinha, desferiu vários golpes na vítima. 

 

Laudos periciais apontam que Cintia foi torturada antes de ser morta. Além disso, há indícios de que a mulher tenha resistido às agressões sofridas, entrando em luta corporal com o suspeito. "Havia sangue por toda a casa, inclusive nas paredes do imóvel, o que denota a imensa violência empregada pelo autor", ressalta o delegado.

 

De acordo com relatos, vítima e investigado faziam uso frequente de bebidas alcoólicas, e Alexandre também era usuário de drogas. Ainda segundo as investigações, os dois discutiam constantemente por motivos fúteis. "Dois meses antes do crime, Alexandre já havia agredido a vítima violentamente, com porretadas, quando quebrou o braço dela", acrescentou Otávio. Um dos motivos das brigas, conforme a polícia, seria porque a vítima fechava o relógio, fazendo faltar água na casa do suspeito. 

 

O suspeito foi preso no início do mês, durante uma blitz no Bairro Jardim Vitória, na Região Nordeste da capital. No momento da abordagem, o homem ainda foi flagrado com três pedras de crack.  Ele foi encaminhado ao sistema prisional.

RB