Moradores de Belo Horizonte que usam com frequência os táxis da cidade vão encontrar a partir dos próximos dias um modelo 100% movido a energia elétrica nas ruas da capital mineira, que não emite poluentes para a atmosfera. Depois de testar ônibus e micro-ônibus 100% elétricos, a BHTrans se prepara agora para iniciar os testes com o táxi elétrico. O modelo de uma empresa chinesa já foi homologado e faltam alguns detalhes para começar a operação, que deve durar 30 dias. O problema é o preço do veículo, que custa R$ 270 mil. Esse valor torna a aquisição inviável, segundo os taxistas, principalmente em um contexto de forte concorrência com os aplicativos de transporte.
Na manhã de ontem, a BHTrans apresentou o carro, que é 100% movido a eletricidade, por meio de uma bateria recarregável que garante ao veículo uma autonomia de até 400 km se for usado no modo econômico. Nesse formato, o modelo E6 da empresa BYD roda com 110 cavalos, potência semelhante a um carro 1.0 com motor a combustão. Ele também oferece uma opção esportiva, que aumenta a potência para 170 cavalos (semelhante a um veículo 2.0), mas reduz a autonomia.
A bateria pode ser carregada em casa, em uma rede de 220 volts, ou em pontos espalhados pela cidade. A BYD tem parceria com a Porto Seguro, que oferece esses pontos nos centros automotivos. A intenção da BHTrans é apresentar o modelo aos taxistas para que o novo veículo possa incentivar uma mudança em busca de novas tecnologias de menor impacto ao meio ambiente. “A ideia é que ele opere, com taxímetro, fazendo viagens normais de corridas na verdadeira operação porque assim que a gente acredita que o taxista e os usuários vão poder avaliar o veículo”, diz o gerente de Controle de Permissões da BHTrans, Reinaldo Avelar.
Esse período de testes deverá durar 30 dias e vai depender diretamente da vontade dos taxistas e das opções de financiamento que forem oferecidas para que ele se torne realidade e comece a aparecer nas ruas da cidade. Apesar de o carro representar uma inovação sem poluir o meio ambiente, o custo ainda está longe da realidade da categoria. O modelo E6 custa R$ 270 mil. “O carro é muito bom. Em questão de mobilidade, é realmente o que a gente precisa. Mas se já está difícil me manter sem nenhuma dívida, imagina assumindo um compromisso nesse valor”, afirma o taxista Getúlio Messias da Silva, de 58 anos.
O motorista lembra que o cenário de forte concorrência com os aplicativos de transporte não favorece a aquisição de um carro nesse preço. “Teríamos que ter um bom financiamento e a BHTrans teria que mudar o tempo da vida útil do carro. Hoje eu preciso trocar o meu táxi de cinco em cinco anos. Um carro nesse preço não pode ser trocado no mesmo prazo”, afirma.
O vice-presidente do Sindicato dos Taxistas (Sincavir), João Paulo de Castro, gostou da novidade e acredita que ela tende a atrair os condutores no futuro, mas destacou que as condições não são favoráveis inicialmente. “Nós já temos o carro híbrido (motor a combustão e elétrico) rodando em BH, que também não é barato, mas já apresenta uma adesão até grande. Então se for um valor que fique próximo do híbrido, acredito que tem chance de viabilizar. Só que para o híbrido temos o financiamento do BDMG, então vamos tentar parcerias para ver se conseguimos viabilizar o máximo que a gente puder”, afirma.
O gerente comercial da BYD, fabricante do carro, Adriano Caputo, destacou que em contrapartida ao valor elevado do carro, a economia com o funcionamento do veículo é considerável. “Falando apenas de combustível, a redução de custo é de 85%”, afirma.
ÔNIBUS Após os testes com o ônibus elétrico em linhas do transporte público convencional da cidade, a BHTrans garante que uma nova frota apenas de veículos movidos 100% a energia elétrica será realidade ainda na gestão do prefeito Alexandre Kalil (PHS). “Temos esse projeto em andamento na fase de estruturação e a ideia é que uma frota de 25 ônibus elétricos entre em operação de forma definitiva ainda nessa administração”, diz Reinaldo Avelar. O conforto trazido pelos modelos elétricos é muito maior devido à ausência de ruídos, uma das características mais elogiadas pela população que testou esse tipo de transporte e principalmente pelos motoristas, que relataram a diminuição dos níveis de estresse ao dirigirem o ônibus elétrico.
Na manhã de ontem, a BHTrans apresentou o carro, que é 100% movido a eletricidade, por meio de uma bateria recarregável que garante ao veículo uma autonomia de até 400 km se for usado no modo econômico. Nesse formato, o modelo E6 da empresa BYD roda com 110 cavalos, potência semelhante a um carro 1.0 com motor a combustão. Ele também oferece uma opção esportiva, que aumenta a potência para 170 cavalos (semelhante a um veículo 2.0), mas reduz a autonomia.
A bateria pode ser carregada em casa, em uma rede de 220 volts, ou em pontos espalhados pela cidade. A BYD tem parceria com a Porto Seguro, que oferece esses pontos nos centros automotivos. A intenção da BHTrans é apresentar o modelo aos taxistas para que o novo veículo possa incentivar uma mudança em busca de novas tecnologias de menor impacto ao meio ambiente. “A ideia é que ele opere, com taxímetro, fazendo viagens normais de corridas na verdadeira operação porque assim que a gente acredita que o taxista e os usuários vão poder avaliar o veículo”, diz o gerente de Controle de Permissões da BHTrans, Reinaldo Avelar.
Esse período de testes deverá durar 30 dias e vai depender diretamente da vontade dos taxistas e das opções de financiamento que forem oferecidas para que ele se torne realidade e comece a aparecer nas ruas da cidade. Apesar de o carro representar uma inovação sem poluir o meio ambiente, o custo ainda está longe da realidade da categoria. O modelo E6 custa R$ 270 mil. “O carro é muito bom. Em questão de mobilidade, é realmente o que a gente precisa. Mas se já está difícil me manter sem nenhuma dívida, imagina assumindo um compromisso nesse valor”, afirma o taxista Getúlio Messias da Silva, de 58 anos.
O motorista lembra que o cenário de forte concorrência com os aplicativos de transporte não favorece a aquisição de um carro nesse preço. “Teríamos que ter um bom financiamento e a BHTrans teria que mudar o tempo da vida útil do carro. Hoje eu preciso trocar o meu táxi de cinco em cinco anos. Um carro nesse preço não pode ser trocado no mesmo prazo”, afirma.
O vice-presidente do Sindicato dos Taxistas (Sincavir), João Paulo de Castro, gostou da novidade e acredita que ela tende a atrair os condutores no futuro, mas destacou que as condições não são favoráveis inicialmente. “Nós já temos o carro híbrido (motor a combustão e elétrico) rodando em BH, que também não é barato, mas já apresenta uma adesão até grande. Então se for um valor que fique próximo do híbrido, acredito que tem chance de viabilizar. Só que para o híbrido temos o financiamento do BDMG, então vamos tentar parcerias para ver se conseguimos viabilizar o máximo que a gente puder”, afirma.
O gerente comercial da BYD, fabricante do carro, Adriano Caputo, destacou que em contrapartida ao valor elevado do carro, a economia com o funcionamento do veículo é considerável. “Falando apenas de combustível, a redução de custo é de 85%”, afirma.
ÔNIBUS Após os testes com o ônibus elétrico em linhas do transporte público convencional da cidade, a BHTrans garante que uma nova frota apenas de veículos movidos 100% a energia elétrica será realidade ainda na gestão do prefeito Alexandre Kalil (PHS). “Temos esse projeto em andamento na fase de estruturação e a ideia é que uma frota de 25 ônibus elétricos entre em operação de forma definitiva ainda nessa administração”, diz Reinaldo Avelar. O conforto trazido pelos modelos elétricos é muito maior devido à ausência de ruídos, uma das características mais elogiadas pela população que testou esse tipo de transporte e principalmente pelos motoristas, que relataram a diminuição dos níveis de estresse ao dirigirem o ônibus elétrico.