Jornal Estado de Minas

Kalil: 'Vamos fazer nos próximos quatro anos a maior parada gay do Brasil'

Kalil tirou várias fotos com populares - Foto: Juliana Cipriani
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirmou neste domingo que a Parada do Orgulho LGBT entrou no calendário municipal e prometeu que, nos próximos quatro anos, a cidade terá o maior evento deste tipo no Brasil.

Primeiro administrador do município em 20 anos a comparecer, ele discursou para cerca de 40 mil pessoas presentes e, no final, jogou uma bandeira nas cores do arco-íris para a plateia. “Quero fazer a parada gay um evento importante para Belo Horizonte”, disse.


"Eu agradeço ao movimento e vamos fazer nos próximos quatro anos a maior parada gay do Brasil", disse arrancando aplausos.

Kalil afirmou que compareceu para mostrar o apoio da Prefeitura e que virar o rosto para este público, além de ser anti-econômico, é ignorante.

Questionado sobre quais políticas está elaborando para o público LGBT, Kalil disse que não foi ao evento para falar nisso.

“Eu vim cá falar que essa gente não faz mal à ninguém, que esse povo é bacana, eu tenho na minha família, todo mundo tem. O que faz mal não é esse pessoal não, o que faz mal é roubar, é matar, é ser violento, nós temos que tratar e proteger . Agora qualquer debate político sobre o assunto tem que ser no fórum adequado.
O prefeito tem a obrigação de proteger uma população que vem sendo machucada, discriminada por ignorância”, afirmou.

O prefeito evitou criticar seus antecessores por não terem apoiado o evento. “Eu vim porque não tenho preconceito, acho super bacana e, além de tudo, é legal de ver. Eles ficam na fila do serviço de saúde igual a todo mundo, são cidadãos, eu fui eleito para cuidar de todos, de quem precisa”, disse.

Kalil disse que a parada é uma festa e, como tal, precisa de apoio. “Nós falamos que esta cidade era triste e que tudo que se fazia aqui faltava apoio e coragem. Estamos no século 21, não cabe mais essa bobagem de discriminação e preconceito, isso é fruto da ignorância e da maldade”, afirmou.


Kalil disse que o público LGBT é “bacana” e não faz mal à ninguém. “O que faz mal é a corrupção, é o roubo é o que fizeram com este país”, disse. .