Dois crimes graves, que estão na mira de órgãos públicos e ainda assim se mantêm desafiadores. Em Minas, uma força-tarefa coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) envolve 13 instituições, incluindo representantes do setor bancário, articuladas para tentar barrar os crimes de explosão de caixa eletrônico e assaltos a bancos. As reuniões ocorrem mensalmente e são discutidas ações voltadas para a área de inteligência, que resultam em operações de repressão aos crimes.
Coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a promotora Cássia Virgínia Gontijo, considera que a explosão dos terminais eletrônico e assaltos a bancos “são crime de gravidade inquestionável, com grande dificuldade de combate já que muitos dos agentes envolvidos não necessariamente estão em Minas. Muitos são de fora do estado e participam de ataques aqui”, afirma a promotora, que descreve essa característica como um complicador para as investigações.
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INTELIGÊNCIA A PCMG afirmou, também por meio de nota, que trabalha em conjunto com as demais forças de segurança e do Sistema de Justiça Criminal, para combater diversos crimes, inclusive os de explosão de caixa eletrônico e roubo a bancos. Chefe da Sala da Imprensa da PMMG, o major Flávio Santiago afirmou que o comando da corporação tem investido para frear a criminalidade no interior, o que inclui explosões de caixas eletrônicos e assaltos a banco. A lista de medidas inclui aumento do efetivo policial, de viaturas e armamentos, priorizando os destacamentos, além de melhorias nos sistemas de comunicação e inteligência.
Bancos apontam redução de casos
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) informou que levantamento com 17 instituições mostra que, em 2016, foram registrados 339 assaltos e tentativas de assaltos no Brasil, o menor número em 17 anos. Dados indicam redução em relação a 2015, quando houve 394 casos. Em 2000 foram 1.903 assaltos e tentativas de assaltos..