Jornal Estado de Minas

Justiça mantém condenação dos acusados de matar casal em Araxá

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve acondenação dos três homens acusados do assassinato o casal Higor Humberto Fonseca de Sousa, de 26 anos, e Rafaela D'Eluz Giordani, de 21, mortos dentro de casa em um assalto em janeiro de 2016 em Araxá, no Alto Paranaíba.

O julgamento do recurso de apelação, interposto por Yuri Santiago Borges, Vinícius Henrique Machado da Mata e Igor Rafael de Paulo Silva, ocorreu na última quinta-feira, dia 13.

A sustentação oral foi feita pelos advogados Ércio Quaresma, que defende Vinícius, pelo defensor de Igor, Daniel Coutinho, e pela advogada Daniela D'Eluz, assistente de acusação e mãe de Rafaela. Após os debates, a condenação dos réus foi mantida.

A sentença dos acusados saiu em outubro do ano passado, assinada pelo juiz Renato Zouain Zupo, da Vara Criminal de Araxá. Yuri foi condenado a 53 anos de reclusão pela prática de dois latrocínios – roubos seguidos de morte - e corrupção de menores (pelo menos dois se envolveram no caso. Igor pegou 44 anos e seis meses pelos mesmos crimes. Já Vinícius também foi condenado a 44 anos de prisão, mas apenas pelos dois latrocínios.


Segundo o TJMG, na sessão ocorrida na semana passada, Yuri Santiago teve a pena aumentada para 54 anos, sete meses e 16 dias de prisão. Os outros dois tiveram redução. A pena de Igor Rafael agora é de 41 anos, 11 meses e 10 dias, e a de Vinícius Henrique foi reduzida para 40 anos.

O crime ocorreu em em 23 de janeiro de 2016. O grupo alega que foi até a casa para roubar as vítimas, porém, o empresário reagiu ao assalto. Na época, o delegado regional de Araxá, Cezar Colombari, disse que o empresário teria conseguido, inclusive, tomar uma arma de fogo da mão de um dos assaltantes. O empresário tentou atirar, mas o revólver falhou.
Com isso, ele acabou rendido e os dois foram mortos com mais de 100 facadas. .