Leia Mais
Caminhoneiro morre em batida na BR-381, em Itatiaiuçu Motores industriais caem de caminhão e óleo vaza no trevo do BH Shopping Criminosos colocam fogo em caminhões em IbiritéCarro desgovernado bate em caminhão e dois jovens morrem em ContagemCresce o número de assaltos a caminhões de transporte de mercadorias em MinasNa versão do caminhoneiro, dada à PRF e ao Corpo de Bombeiros, ele seguia em direção a Governador Valadares quando foi surpreendido pela moto desgovernada, no sentido contrário da BR-116, na contramão de direção. Ele informou que teria tentado evitar a batida, mas não conseguiu e ainda acertou a Parati que também estava no sentido contrário, em direção a Teófilo Otoni, mas seguia em sua mão de direção. Uma das hipóteses levantadas pelo próprio motorista do caminhão para a batida é um possível deslocamento de ar que pode ter desequilibrado a moto no momento em que ela cruzou com um caminhão-baú, momentos antes de encontrar a carreta. A moto, cujos dois ocupantes seriam de Itambacuri, ficou completamente destruída e pegou fogo após a batida. Já os ocupantes da Parati seriam de Nanuque, na mesma região. O motorista do caminhão passou pelo teste do bafômetro e não havia ingerido bebidas alcoólicas.
Especialistas em transporte apontam várias razões para o aumento da letalidade em 2017. Para o engenheiro civil Silvestre Andrade Puty Filho, mestre na área de transportes, os demais veículos na via sempre terão desvantagem em relação ao caminhão no caso de tragédias. Além disso, como esses veículos pesados são cada vez mais modernos, há casos em que o motorista abusa da velocidade e se envolve em acidentes por imprudência. “De modo geral, quem morre em acidentes com caminhões são sempre os ocupantes de veículos de passeio e de motos, sendo que neste último caso as pessoas estão ainda mais desprotegidas. Houve uma tendência nos últimos anos de substituição de tecnologia e com isso, os caminhões têm mais eixos, estão maiores, com maior capacidade de carga e também mais potentes.
Para a PRF, o excesso de velocidade é o maior sinal de alerta para o aumento das mortes em 2017, já que 55,5% das mortes ocorreram por essa causa. Na avaliação da inspetora Flávia Cristina, “falta conscientização”. “Ainda há muito motorista imprudente no trânsito, não só caminhoneiros, porque a segurança nas estradas depende de todos. A PRF trabalha para frear infrações, mas o motorista tem que ter em mente que a vida dele e das outras pessoas ficam em risco quando ele trafega em alta velocidade”, defende. “O motorista tem que priorizar a vida e não os prazos de trabalho”, acrescenta.
.