Seis pessoas foram presas pela Polícia Civil, suspeitas de crimes de associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e lavagem de dinheiro.
De acordo com as investigações, Carla Bispo, de 40 anos, se passou pela irmã da vítima, para praticar o crime de estelionato. A quantia superior a 410 mil reais foi alocada na conta corrente da empresa Raíssa Embalagens, que tem como sócios o casal, também investigado, Helenildo de Oliveira França (45) e Gislene da Silva Santos (33).
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Kalil visita obras de urbanização no Morro das Pedras e não quer área de esportes ociosaJovem é detida com grande quantidade de drogas e munição em BHDe acordo com o superintendente de Investigação e Pessoa Jurídica, delegado-geral Márcio Lobato, a falta de movimentação da conta corrente motivou os suspeitos a aplicarem o golpe.
"Por morar fora do Brasil, ela não movimentava a conta há muito tempo, o que deu prazo aos suspeitos para aplicarem o golpe. Mas tal fato não exime o banco de conferir rigorosamente documentos, e, sobretudo, a presença física do titular de uma conta para que outrem se torne co-correntista", revelou o superintendente.
Vinicius Dias, delegado responsável pelo inquérito, divulgou que a organização movimentou grande quantidade de dinheiro e que pretendia um golpe maior.
"Conseguimos desarticular a quadrilha antes que efetuasse outra transação fraudulenta, desta vez no estado do Rio de Janeiro, o que somaria mais 2,7 milhões de reais em prejuízos às vítimas. Havia dois braços operacionais, um dentro da instituição financeira e outro que elaborou as procurações falsas. Porém, os demais suspeitos já estão sendo identificados, o que desarticulará definitivamente toda a organização", relatou o delegado..