Criminosos incendiaram um ônibus do transporte público de Belo Horizonte na madrugada desta sexta-feira, nas imediações do Bairro Primeiro de Maio, na Região Norte de Belo Horizonte.
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Ainda de acordo com a PM, em legitima defesa, um policial que estava na perseguição deu um tiro no adolescente, que foi encaminhado ao Hospital Risoleta Neves e morreu ao dar entrada no centro de saúde. Um révolver e seis munições de calibre 38 foram apreendidos com o adolescente.
Ainda de acordo com a PM, em legitima defesa, um policial que estava na perseguição deu um tiro no adolescente, que foi encaminhado ao Hospital Risoleta Neves e morreu ao dar entrada no centro de saúde. Um révolver e seis munições de calibre 38 foram apreendidos com o adolescente.
Ao encerrarem esta ocorrência, porém, os militares voltaram a ser acionados por um motorista da linha 1502 (Vista Alegre/ Guarani), que informou a presença de 10 homens armados com um révolver, pedras e pedaços de madeira dentro do coletivo na Rua Ladainha. Os criminosos ordenaram que todos os passageiros descessem e incendiaram o ônibus.
Um outro coletivo, do Move metropolitano, também foi depredado na Avenida Cristiano Machado, proximo ao número 7.500, no Bairro Vila Suzana. Os criminosos quebraram vidros e tentararm atear fogo no veículo.
Um outro coletivo, do Move metropolitano, também foi depredado na Avenida Cristiano Machado, proximo ao número 7.500, no Bairro Vila Suzana. Os criminosos quebraram vidros e tentararm atear fogo no veículo.
As redes de de energia elétrica e de telefonia da Rua Ladainha foram afetadas e funcionários da Cemig e de empresas de telefonia trabalham no local nesta manhã. Equipes da Superintêndência de Limpeza Urbana (SLU) da Prefeitura de Belo Horizonte também estão no local para fazer a limpeza da via.
Os ônibus já foram retirado dos locais e nenhum dos criminosos foi preso.
Criminosos já queimaram 16 ônibus em BH neste ano
Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra) informou, por meio de nota, que com a depredação ao ônibus da linha 1502, BH já totalizou 16 coletivos incendiados em 2017. Ainda segundo o Setra, um veículo queimado ou depredado deixa de atender, em média, cerca de 500 usuários por dia útil. "Os atos de vandalismo também oneram o sistema de transporte coletivo e sua operação, ao reduzir a capacidade de reinvestimento dos consórcios, que não possuem seguro contra ações dessa natureza".
O sindicato também ressaltou que todo ônibus incendiado deve ser substituído e que a substituição demanda tempo para que se faça a cotação de preços no mercado e a aquisição de veículo novo. Além disso, deve ser considerado o tempo necessário para a entrega do veículo pelo fabricante, para a instalação da tecnologia exigida BHTrans, e para a sua vistoria e emplacamento pelo Detran.
O prejuízo de um ônibus queimado, segundo o Setra, chega a R$400 mil, além do tempo de 180 dias para a substituição por um veículo novo.
*Sob supervisão do editor Benny Cohen