(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Operação encontra "gatos" de energia na Região Noroeste de Belo Horizonte

Foram encontrados medidores de consumo suspeitos que foram encaminhados para perícia. Donos dos imóveis podem responder criminalmente por causa da ocorrência


postado em 21/07/2017 13:41 / atualizado em 21/07/2017 13:50

Aparelhos foram retirados e encaminhados para perícia(foto: Cemig/Divulgação)
Aparelhos foram retirados e encaminhados para perícia (foto: Cemig/Divulgação)

Mais uma ação para o combate a ligações irregulares e as fraudes em medidores de consumo de energia, conhecidas como “gatos”, é realizada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em Belo Horizonte. A operação será encerrada nesta sexta-feira no Bairro Alípio de Melo, na Região Noroeste. Foram encontrados medidores de consumo suspeitos que foram encaminhados para perícia. Irregularidades foram encontrados em estabelecimentos comerciais. De janeiro a meados de julho deste ano, a companhia inspecionou 41.089 unidades consumidoras com suspeitas de irregularidades.

Como o Estado de Minas mostrou em 21 de junho, os “gatos” geram um prejuízo anual de R$ 300 milhões para a Cemig. Os golpes para reduzir a conta de luz, informa a companhia, ocorrem tanto na periferia quanto em áreas nobres de Belo Horizonte. “A tarifa dos consumidores mineiros poderia ser até 5% mais barata se não houvesse ligações irregulares e clandestinas na área de concessão da Cemig”, afirmou a Companhia.

As ações para combater os “gatos” tiveram início no segundo semestre do ano passado. A cada 15 dias, são realizados mutirões. Os estabelecimentos são identificados por meio de um centro de inteligência que acompanha o consumo em tempo real de todos os clientes.

Nesta sexta-feira, a ação foi realizada na Avenida Abílio Machado, no Bairro Alípio de Melo, Região Noroeste. Nessa atuação, os técnicos inspecionaram cerca de 25 medidores de consumo de energia e encontraram suspeitas em estabelecimentos comerciais. Os equipamentos suspeitos foram retirados e levados para perícia técnica no laboratório da companhia. Além disso, 2 mil cortes pro inadimplência foram realizados.

O titular da unidade onde foi encontrada a irregularidade pode responder criminalmente sobre a situação. A intervenção é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e prevê multas e pena de um a oito anos de reclusão, além da obrigação de ressarcimento de toda a energia furtada e não faturada em até 36 meses, de forma retroativa.

Segundo a Cemig, além disso há o risco de se fazer os “gatos”. As ligações irregulares e clandestinas representam a segunda maior causa de mortes com eletricidade no Brasil, atrás apenas de acidentes fatais na construção civil e manutenção predial.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)