O estudante é de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. No apartamento dele, em um prédio de classe média/alta, no Centro de Montes Claros, houve a apreeensão de notebook, arquivo (HD) de computador e telefones celulares. O rapaz foi intimado a prestar depoimento na delegacia e deve ser ouvido na tarde desta terça-feira. Também houve cumprimento de mandados em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia.
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Conforme informação divulgada pelo delegado Flávio Augusto Palma Setti, da PF no Paraná, onde foram concentradas as investigações, até o final da manhã, 30 pessoas já tinham sido presas, sendo 27 em flagrante e três preventivamente. Entre os detidos estão professores, médicos, estudantes e um porteiro.
A ação da PF desta terça-feira é continuação da operação deflagrada em novembro de 2013, quando foram cumpridos 80 mandados judiciais, entre eles, 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Foram ainda identificados e presos diversos abusadores sexuais, bem como resgatadas vítimas, com idades entre 5 e 9 anos.
O delegado Setti disse em Curitiba que entre os presos da Operação Glasnost, estão pais que abusavam das próprias filhas, um homem de 80 anos, e dois funcionários públicos que compartilhavam pornografia infantil através dos computadores do próprio órgão. “Não existe perfil e ocorreu uma situação inusitada. Uma mulher foi presa por abuso sexual de crianças: toda a família praticava atos sexuais entre todos. Os familiares e conhecidos foram presos em desdobramentos da operação”, afirmou.
Pelo menos 15 vítimas já foram identificadas, ainda segundo a PF. "Um dos casos que nos chamou a atenção foi em Praia Grande, em São Paulo, de uma menina que sofreu abusos do pai entre os dois e oito anos de idade", declarou o delegado..