Um estudante de engenharia florestal, de 25 anos, é um dos alvos da segunda fase da Operação Glasnost, da Polícia Federal, que combate a exploração sexual de crianças e o compartihamento de pornografia infantil pela internet. A ação foi desencadeada em 14 estados brasileiros nesta terça-feira. Pelo menos 30 pessoas foram presas.
O estudante é de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. No apartamento dele, em um prédio de classe média/alta, no Centro de Montes Claros, houve a apreeensão de notebook, arquivo (HD) de computador e telefones celulares. O rapaz foi intimado a prestar depoimento na delegacia e deve ser ouvido na tarde desta terça-feira. Também houve cumprimento de mandados em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia.
De acordo com o delegado Pedro Dias, da delegacia da Policia Federal em Montes Claros, o universitário se cadastrou em site russo pelo qual os suspeitos acessavam e compartilhavam material pornográfico envolvendo crianças. Durante as investigações, foi constatado que ele compartilhou fotos com pelo menos uma pessoa, por email. Pedro Dias afirmou que os suspeitos trocavam as informações no site russo no idioma inglês. "Sempre existia uma moeda de troca entre eles. Sempre que um enviava algum material, recebia outro", explicou.
Conforme o delegado da PF, o rapaz não ofereceu nenhuma resistência no cumprimento do mandado de busca e apreensão em seu endereço. O suspeito alegou que não sabia que estava cometendo crime ao se cadastrar no site russo dedicado a pornografia infantil. "Mas, todas as pessoas devem ser conscientizadas que o fato de compartilhar fotos (de crianças em situação constrangedora e de cunho sexual) configura o crime de pedofilia infantil", revelou Dias, lembrando que o material apreendido ainda será periciado.
Conforme informação divulgada pelo delegado Flávio Augusto Palma Setti, da PF no Paraná, onde foram concentradas as investigações, até o final da manhã, 30 pessoas já tinham sido presas, sendo 27 em flagrante e três preventivamente. Entre os detidos estão professores, médicos, estudantes e um porteiro. Além de Minas, as ações ocorrem no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. A operação abrange 51 municípios.
A ação da PF desta terça-feira é continuação da operação deflagrada em novembro de 2013, quando foram cumpridos 80 mandados judiciais, entre eles, 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Foram ainda identificados e presos diversos abusadores sexuais, bem como resgatadas vítimas, com idades entre 5 e 9 anos.
O delegado Setti disse em Curitiba que entre os presos da Operação Glasnost, estão pais que abusavam das próprias filhas, um homem de 80 anos, e dois funcionários públicos que compartilhavam pornografia infantil através dos computadores do próprio órgão. “Não existe perfil [de abusador] e ocorreu uma situação inusitada. Uma mulher foi presa por abuso sexual de crianças: toda a família praticava atos sexuais entre todos. Os familiares e conhecidos foram presos em desdobramentos da operação”, afirmou.
Pelo menos 15 vítimas já foram identificadas, ainda segundo a PF. "Um dos casos que nos chamou a atenção foi em Praia Grande, em São Paulo, de uma menina que sofreu abusos do pai entre os dois e oito anos de idade", declarou o delegado.
O estudante é de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. No apartamento dele, em um prédio de classe média/alta, no Centro de Montes Claros, houve a apreeensão de notebook, arquivo (HD) de computador e telefones celulares. O rapaz foi intimado a prestar depoimento na delegacia e deve ser ouvido na tarde desta terça-feira. Também houve cumprimento de mandados em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia.
De acordo com o delegado Pedro Dias, da delegacia da Policia Federal em Montes Claros, o universitário se cadastrou em site russo pelo qual os suspeitos acessavam e compartilhavam material pornográfico envolvendo crianças. Durante as investigações, foi constatado que ele compartilhou fotos com pelo menos uma pessoa, por email. Pedro Dias afirmou que os suspeitos trocavam as informações no site russo no idioma inglês. "Sempre existia uma moeda de troca entre eles. Sempre que um enviava algum material, recebia outro", explicou.
Conforme o delegado da PF, o rapaz não ofereceu nenhuma resistência no cumprimento do mandado de busca e apreensão em seu endereço. O suspeito alegou que não sabia que estava cometendo crime ao se cadastrar no site russo dedicado a pornografia infantil. "Mas, todas as pessoas devem ser conscientizadas que o fato de compartilhar fotos (de crianças em situação constrangedora e de cunho sexual) configura o crime de pedofilia infantil", revelou Dias, lembrando que o material apreendido ainda será periciado.
Conforme informação divulgada pelo delegado Flávio Augusto Palma Setti, da PF no Paraná, onde foram concentradas as investigações, até o final da manhã, 30 pessoas já tinham sido presas, sendo 27 em flagrante e três preventivamente. Entre os detidos estão professores, médicos, estudantes e um porteiro. Além de Minas, as ações ocorrem no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe. A operação abrange 51 municípios.
A ação da PF desta terça-feira é continuação da operação deflagrada em novembro de 2013, quando foram cumpridos 80 mandados judiciais, entre eles, 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Foram ainda identificados e presos diversos abusadores sexuais, bem como resgatadas vítimas, com idades entre 5 e 9 anos.
O delegado Setti disse em Curitiba que entre os presos da Operação Glasnost, estão pais que abusavam das próprias filhas, um homem de 80 anos, e dois funcionários públicos que compartilhavam pornografia infantil através dos computadores do próprio órgão. “Não existe perfil [de abusador] e ocorreu uma situação inusitada. Uma mulher foi presa por abuso sexual de crianças: toda a família praticava atos sexuais entre todos. Os familiares e conhecidos foram presos em desdobramentos da operação”, afirmou.
Pelo menos 15 vítimas já foram identificadas, ainda segundo a PF. "Um dos casos que nos chamou a atenção foi em Praia Grande, em São Paulo, de uma menina que sofreu abusos do pai entre os dois e oito anos de idade", declarou o delegado.