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Estado de Minas

BR-356 é liberada cinco horas após acidente com carreta carregada com oxigênio em Itabirito

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, a empresa responsável pelo veículo conseguiu fazer a retirada do material sem riscos, com o auxílio do Corpo de Bombeiros


postado em 26/07/2017 17:32 / atualizado em 26/07/2017 21:55

Ver galeria . 6 Fotos Rodovia foi fechado por causa do risco de explosão Polícia Militar Rodoviária (PMRv) / Divulgação
Rodovia foi fechado por causa do risco de explosão (foto: Polícia Militar Rodoviária (PMRv) / Divulgação )

Depois de cinco horas de interdição por causa do tombamento de uma carreta de cilindro carregada de oxigênio, a BR-356, na Serra de Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, foi liberada. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), a empresa responsável pelo veículo, a White Martins, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, conseguiu fazer a retirada do material sem riscos. A via acabou liberada por volta das 17h. O fechamento ocorreu devido ao risco de explosão. O congestionamento chegou a aproximadamente cinco quilômetros.

O acidente ocorreu por volta das 12h30. O caminhão seguia no sentido Itabirito/Belo Horizonte quando o motorista perdeu o controle da direção. “O motorista alegou problemas no sistema de frenagem. Ele sofreu ferimentos leves e foi socorrido para uma unidade de saúde de Itabirito pelo Corpo de Bombeiros. Ele já recebeu alta”, explicou o Sargento Cristian Mendes, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv).

A carreta da empresa White Martins, carregada com oxigênio, tombou fora da pista, em um a área de terra. Mas, por motivos de segurança, a rodovia teve que ser interditada. “Se o oxigênio entrar em contato com combustível, gasolina ou diesel, pode ocorrer explosões. Por isso, para efeito de segurança, fizemos o isolamento como determina a norma técnica de emergência”, afirmou o sargento. A área do tombamento foi isolada em 100 metros.

Acidentes recorrentes

Dona da maior malha viária do país, Minas Gerais vem se acostumando aos acidentes com veículos que transportam cargas perigosas. Somente neste ano, foram seis ocorrências. Nessa segunda-feira, o Anel Rodoviário de Belo Horizonte ficou quatro horas interditado por causa do tombamento de uma carreta bitrem com cerca de 48 toneladas de resíduos usados para alimentar fornos de uma fábrica de cimento. O veículo ficou sem controle e parte da carga tombou no asfalto.

Em fevereiro, a BR-116, em Dom Cavati, no Vale do Rio Doce, ficou interditada por aproximadamente 28 horas, após acidente com um caminhão que transportava produto altamente inflamável e tóxico. Um desvio teve que ser feito pela BR-381, em Ipatinga.

Em março, o tombamento de uma carreta com 18 bombonas de ácido para uso na mineração fechou a BR-040 por mais de 12 horas em Nova Lima, na Grande BH, provocando uma fila de mais de 22 quilômetros na estrada, que é concedida à iniciativa privada. No fim de maio, a BR-262, em Juatuba, (Grande BH), também concedida, ficou quase 24 horas fechada após o tombamento de uma carreta carregada com 44 mil litros de óleo diesel. Na sexta-feira, uma carreta que transportava ácido sulfúrico tombou na AMG-150, na altura do km 2, em Nova Lima, e também impôs um bloqueio que testou a paciência dos motoristas.

Dificuldades

Como o Estado de Minas mostrou na edição de terça-feira, esse tipo de acidentes expõe a dificuldade de fazer a liberação rápida das rodovias. Autoridades afirmam que o principal motivo para a demora é a dificuldade de contratação pelos responsáveis pela carga de empresas especializadas na remoção. O fato é que a nova ocorrência revela a ineficácia de um plano que seja capaz de dar resposta rápida e minimizar os reflexos desse tipo de ocorrência.

RB


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