Foi localizado em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, o estudante de veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Raoni Mitraud Chartone, de 32 anos, que desapareceu em 30 de maio, pela primeira vez neste ano. Segundo a Polícia Civil de Minas, ele já havia sido encontrado em 9 de junho, mas voltou a sair de casa sem dar notícias no dia 15 de junho, seis dias depois de ter sido localizado do primeiro sumiço. De acordo com familiares, ele possui um transtorno psicológico e estava em fase inicial de tratamento.
Em 9 de junho, ele foi localizado às margens da BR– 040, em Barbacena, no Campo das Vertentes. Ele estava andando a pé, quando foi abordado pela Polícia Militar, que constatou que havia um registro de desaparecimento em nome de Raoni.
Nesta última ocorrência de localização, ainda não registrada pela polícia mineira, a Polícia Civil de Sidrolândia informou que o jovem foi identificado por uma atendente de um estabelecimento comercial na cidade, onde Raoni procurava por comida e água. O rapaz estava em estado debilitado e, após se identificar à funcionária, ela pesquisou pelo nome de Raoni na internet e constatou as notícias sobre o desaparecimento.
A mulher então acionou a Polícia Militar, que o encaminhou ao Hospital Sociedade Beneficente dona Elmiria Silvério Barbosa, na cidade. Um funcionário da instituição confirmou a entrada dele, às 15h25 desse sábado, no hospital onde recebeu cuidados para um quadro de desidratação. Após ter sido comunicada pelas autoridades policiais de Sidrolândia sobre a localização de Raoni, a família dele viajou para a cidade, para encontrá-lo. “A delegacia daqui confirmou que o rapaz estava desaparecido e entrou em contato com seus familiares. Eles chegaram hoje, conversaram com o médico sobre o tratamento e o rapaz teve alta”, informou o atendente.
TRANSTORNO Em entrevista ao Estado de Minas, à época do primeiro desaparecimento, a mãe de Raoni, Lorenza Mitraud, de 54, relatou que o filho estava em fase inicial de tratamento e que não precisava de medicamentos. “É a primeira vez que isso ocorre, o Raoni é muito tranquilo, muito na dele. Apesar do transtorno psicológico, ele ainda está em fase inicial de tratamento e não faz uso de medicação, acredito que possa ser alguma rejeição ao tratamento," relatou. De acordo com a auxiliar administrativo, o filho não havia tido esse comportamento anteriormente.