Leia Mais
Artistas nacionais e internacionais começam a grafitar prédios no Centro de BHPrefeitura de BH apoia projeto antipichação e pró-grafite Grafiteiros participam do 1º Festival de Arte Urbana de BH Artistas começam a pintar as laterais de dois prédios do CentroNova pintura em prédios vai mudar cartão-postal de BH para os 120 anos da capitalGrafite ganha espaço nas ruas de BH Grafiteiro de Belo Horizonte conquista vaga em escola de arte na FrançaVeja dicas de endereços de onde é possível apreciar grafites nos prédios de BHConheça o artista que pintou galo e raposa em mural no Centro de BHTemperatura sobe e BH terá céu ensolarado nesta quinta-feiraQuadrilha é presa suspeita de golpes em caixas eletrônicos de shopping de BH
Mazza ainda explicou a dinâmica da posição dos elementos no mural: “Eu os coloquei em posição de ying e yang, positivo e negativo, para representar o equilíbrio entre a raposa e o galo. Por causa da rivalidade natural dos dois, um não vive sem o outro”. Despertando comentários e olhares, o artista conta que embaixo do prédio há sempre movimento, pois a toda hora um para, chama outro pra ver, faz piadas e tira fotos. Há quatro dias do fim do projeto, Mazza agora focará no contraste entre claro e escuro e continuará a florear e dar detalhes ao quadro de 400 m².
Outro trabalho que abusa de detalhes e contrates é a tela da muralista Priscila Amoni. Pintando uma mulher de pele escura, de corpo inteiro, no Edifício Hotel Rio Jordão, Priscila contou que queria retratar o poder feminino, principalmente o das negras, que para ela, são as mais prejudicadas socialmente.
SABORES MINEIROS Pela primeira vez em Belo Horizonte, o coletivo Acidum Project, de Fortaleza, no Ceará, formado por Robezio Marques e Tereza DeQuinta, se inspirou em aspectos da cidade como sons, sabores, ideias e cores, para incorporar seu mural, no Edifício Rio Tapajós, de maneira orgânica à paisagem da metrópole. “Amamos o feijão-tropeiro e o pão de queijo, temos comido muito bem aqui. Fora a grande hospitalidade mineiro, que nos faz nos sentir em casa, pois lembra muito o jeito de acolher do cearense”, disse Tereza. Ainda sobre as referências, segundo Robezio, também misturaram o Norte do país na pintura que abrange a maior tela do Cura. “A construção do desenho foi espontânea. Pesquisamos coisas sobre BH, vimos os desenho do artista francês que pintou murais por aqui na década de 1980. Trouxemos o surrealismo em figuras fantásticas e o abstrato”.
A dupla ainda promete mais coisas: “Até agora trabalhamos a base, na reta final, virá detalhes em estêncil e padronagens.
DIRETO DA ESPANHA De fora do país, vinda do mediterrâneo europeu, a muralista Marina Capdevilla é a quarta e última artista a rasgar a paisagem belo-horizontina pintando, no Edício Trianon, elementos tipicamente nacionais como cocar indígena; o instrumento que dá ritmo ao samba, o pandeiro; uma máscara de Carnaval e o chapéu da pequena notável, Carmen Miranda, que na verdade é cidadã portuguesa. Assim como os outros três, suas cores são fortes e trazem os tons da bandeira o verde e o amarelo, com um toque de vermelho. * Estagiária sob supervisão do editor André Garcia
.