Doze pessoas foram presas suspeitas de integrarem uma quadrilha que praticava o golpe do chupa-cabra em caixas eletrônicos de um shopping do Bairro Caiçara, Região Noroeste de Belo Horizonte na noite dessa quinta-feira dentro do centro comercial. Dentre os detidos, estão cinco mulheres e sete homens. Uma das presas, estava com tornozeleira eletrônica.
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Conforme a PM, durante a ligação foram colhidas todas as informações relevantes à conta e a idosa foi orientada por Glauber a procurar um segurança do shopping. Quando a mulher se ausentou do terminal, Marcele teria acessado a conta com as informações conseguidas através da ligação e tentado, sem sucesso, fazer uma transação bancária para a conta dos demais integrantes da quadrilha.
Ainda segundo informações do boletim de ocorrências, quando a idosa retornou ao local com o segurança, a mulher não estava mais próxima ao caixa eletrônico, mas o cartão magnético seguia preso na máquina. O segurança percebeu que algo estava prendendo o objeto dentro do caixa eletrônico e conseguiu retirá-lo do local.
De acordo com a PM, o aparelho era semelhante a um chupa-cabra, utilizado para prender os cartões dentro de caixas eletrônicos. Todos os envolvidos foram identificados e localizados na praça de alimentação do shopping. Segundo a corporação, todos negaram a possibilidade do golpe e afirmaram que estavam no local, a pedido de Marcele Santos, Poliana Vieira Araújo, de 25 anos e Nívea Santana Lopes, de 28.
O trio teria dito aos homens e às outras mulheres que participavam da ação, segundo a PM, que receberiam uma quantia para estarem lá, caso emprestassem as contas bancárias de cada um para transações bancárias.
Ainda segunda relatos de um policial, Nívea Santa estava com tornozeleira eletrônica e possui mandado de prisão em aberto, além de histórico criminal por crimes como porte ilegal de armas, formação de quadrilha, roubo a mão armada, receptação e adulteração de veículos. A mulher é suspeita de chefiar o bando e de negociar com todos os integrantes.
Todos os doze suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes 4 (Ceflan) da Polícia Civil.