Centenas de policiais civis e militares participaram de um protesto no fim da tarde desta quarta-feira, em Belo Horizonte, contra a PEC 287, que prevê a reforma da Previdência Social, e ainda contra o escalonamento do de seus salários. Agentes da Civil percorreram em passeata o entorno da Praça da Liberdade, na Região Central da cidade, e seguiram pela Avenida João Pinheiro, até chegarem à Praça Sete, no Hipercentro, onde se encontraram com os militares.
As duas corporações apresentaram sua insatisfação em relação às mudanças nas novas regras de aposentaria previstas no texto. A proposta é uma das pautas principais do governo de Michel Temer (PMDB) e pega em cheio a aposentadoria “especial” prevista para servidores da segurança pública.
De acordo com o assessor da presidência do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol), Adilson Bispo, “a categoria está contra a reforma da Previdência como um todo, porque ela prejudica os policiais. O texto nos iguala a todos os trabalhadores. Mas somos uma atividade de risco. Todos os dias em que policial sai de casa para trabalhar, ele não sabe se vai voltar”, disse.
Ainda segundo Adilson, o protesto foi contra o sucateamento das condições de trabalho da corporação. Os policiais também refutaram as mudanças em torno do pagamento dos salários, que ocorria anteriormente no quinto dia útil. “Entendemos a crise pela qual passa o país, mas vemos que a economia tem dados sinais de crescimento. Por isso, precisamos que a data do pagamento se normalize”, disse.
AGENTES PRISIONAIS
As duas corporações apresentaram sua insatisfação em relação às mudanças nas novas regras de aposentaria previstas no texto. A proposta é uma das pautas principais do governo de Michel Temer (PMDB) e pega em cheio a aposentadoria “especial” prevista para servidores da segurança pública.
De acordo com o assessor da presidência do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol), Adilson Bispo, “a categoria está contra a reforma da Previdência como um todo, porque ela prejudica os policiais. O texto nos iguala a todos os trabalhadores. Mas somos uma atividade de risco. Todos os dias em que policial sai de casa para trabalhar, ele não sabe se vai voltar”, disse.
Ainda segundo Adilson, o protesto foi contra o sucateamento das condições de trabalho da corporação. Os policiais também refutaram as mudanças em torno do pagamento dos salários, que ocorria anteriormente no quinto dia útil. “Entendemos a crise pela qual passa o país, mas vemos que a economia tem dados sinais de crescimento. Por isso, precisamos que a data do pagamento se normalize”, disse.
No que diz respeito às reivindicações feitas pelos sindicatos representativos dos policiais civis (Sindpol), o Governo de Minas Gerais esclarece que a carreira dos policiais civis está sendo discutida em um grupo de trabalho composto por representantes do Governo e dos servidores. E que os reajustes pleiteados pela categoria estão vedados no momento em função das restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo informou ainda que mantém o compromisso de negociar com a categoria de forma aberta e permanente.
Ainda a respeito da manifestação dos servidores da Polícia Civil de Minas Gerais, a corporação informa que nenhum dos serviços prestados à população teve alteração ou prejuízo.
AGENTES PRISIONAIS
Em nota, o Governo de Minas também cita a situação dos agentes prisionais, adiantando que agendou uma reunião para esta quinta-feira, 10, na Cidade Administrativa, com o objetivo de continuar a discussão dos aspectos da Lei Orgânica que contempla toda a categoria. "Apenas em 2017, o Governo nomeou 7.104 agentes, demonstrando comprometimento e valorização da categoria por parte do Executivo", informou no documento.