Depois de seis anos, o assassinato do conselheiro do Cruzeiro Antônio Pereira da Silva Filho, de 53 anos, está sendo julgado. A ex-namorada dele, Alessandra Severino de Moura, que é acusada de ser mandante do crime, e Paulo Márcio do Nascimento Cândido, apontado como executor, estão no banco dos réus. Eles são julgados desde a manhã desta quinta-feira.
O crime aconteceu em janeiro de 2011 no Bairro Bonfim, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Antônio Pereira, que também era presidente do Sindicato das Entidades Filantrópicas, passava pela Rua José Ildeu Gramiscelli quando foi morto dentro do carro dele, um Citroen Xsara. Testemunhas contaram a polícia que o assassino disparou 13 vezes contra a vítima.
Na época, foi levantada a suspeita de que o crime teria acontecido por causa de rixa de torcidas, mas a hipótese foi descartada ao longo das investigações. As apurações apontaram para crime passional. Segundo a polícia, Alessandra contratou Paulo para assassinar Antônio. Paulo chegou a ser preso na época, mas foi solto cerca de um mês depois.
O júri popular começou por volta das 10h. O conselho de sentença foi formado por quatro mulheres e três homens. Os trabalhos são presididos pelo juiz Valter Zwicker Esbaille Júnior. Na manhã desta quinta-feira, foram ouvidas quatro testemunhas, segundo o Fórum Lafayette, entre elas o filho da vítima. Por volta das 13h30, teve a pausa para o almoço. A expectativa é de que o júri seja longo.
(RG)