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Estado de Minas

Fhemig pede prorrogação do prazo para fechamento da Unidade Ortopédica Galba Veloso

A unidade vai encerrar as atividades em 30 de setembro caso o juiz não acate a solicitação


postado em 11/08/2017 18:28

Trabalhadores ocupam prédio da unidade ortopédica em forma de protesto(foto: Sind-Saúde MG/Divulgação)
Trabalhadores ocupam prédio da unidade ortopédica em forma de protesto (foto: Sind-Saúde MG/Divulgação)

A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) protocolou um pedido na Justiça pedindo a prorrogação do prazo para o fechamento da Unidade Ortopédica Galba Veloso (UGOV), em Belo Horizonte. A unidade vai encerrar as atividades em 30 de setembro caso o juiz não acate a solicitação. O processo foi encaminhado para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que vai dar um parecer.

O anúncio do fechamento da unidade foi feito devido a um acordo entre a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A Promotoria de Saúde entrou com ação civil pública contra a fundação em 2013, depois de receber laudos da Vigilância Sanitária que apontavam irregularidades. Segundo o órgão, um acordo para o fechamento foi feito, pois foi definido que não havia como fazer correções no imóvel. O prazo final é 30 de setembro.

Nessa quinta-feira, o assunto voltou a ser debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Durante o encontro, o presidente da Fhemig, Tarcísio Dayrell Neiva, anunciou o pedido de prorrogação de prazo. Segundo ele, a Fundação não não possui dotação orçamentária para realizar a reestruturação da unidade ortopédica, de modo a adequá-la às exigências da Vigilância Sanitária (Visa).

Ao falar sobre o pedido, Dayrell afirmou que solicitou extensão do prazo por entender que o encerramento das atividades na unidade deve ser progressivo e planejado, assegurando a qualidade do atendimento aos usuários. De acordo com o presidente, no período de seis meses, caso seja acatado pela Justiça, o Hospital Ortopédico vai continuar como apoio ao Hospital João XXIII para atender casos com menor grau de complexidade.

Manifestação

O anúncio do fechamento do hospital gerou revolta de trabalhadores em Belo Horizonte. Desde terça-feira, funcionários acampam na unidade. Com colchões na recepção, eles dormem há quatro dias no local. A inciativa do protesto surgiu depois que a gestão da Fhemig realizou o levantamento patrimonial e também a transferência dos pacientes.


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