Moradores de comunidades mineiras e do Espírito Santo que foram atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, fazem um protesto nesta segunda-feira em frente à Justiça Federal, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O grupo, junto com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), manifesta contra a decisão que suspendeu o processo criminal contra funcionários e diretores da Samarco e suas controladoras – Vale e BHP Billiton – e da empresa VogBR.
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Diante do questionamento, a Polícia Federal (PF) protocolou um ofício informando que não houve irregularidades nas escutas telefônicas feitas no inquérito criminal que resultou no indiciamento de dois diretores da Mineradora Samarco e mais 19 réus. De acordo com o delegado Roger Lima de Moura, responsável pela investigação, “não houve qualquer interceptação telefônica da Polícia Federal feita fora do prazo autorizado pela Justiça”.
O rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, ocorreu em 5 de novembro de 2015. Dezenove pessoas, entre funcionários e prestadores de serviços da Samarco e moradores de Bento Rodrigues, distrito devastado pela lama, morreram no maior desastre socioambiental da história do país.
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