Uma mensagem do papa Francisco será lida hoje, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, durante a manifestação inédita no Brasil em prol da paz na Síria, país do Oriente Médio que vive os horrores da guerra civil desde 2011. “Só revelaremos o conteúdo na hora, mas adianto que o texto está em português. Há quatro meses, fiz um contato com o Vaticano, enviando uma comunicação em três línguas (português, inglês e italiano) e agora chegou a resposta”, disse, ontem, com alegria, o cônsul honorário do país, Emir Cadar. O ato será realizado das 10h às 12h. “O papa está muito empenhado nessa questão da Síria”, acrescentou. Neste feriado dedicado à padroeira de Belo Horizonte, Nossa Senhora da Boa Viagem, e Assunção de Nossa Senhora, haverá programação especial na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul, e no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na Grande BH.
Cadar disse ontem que tem recebido muitas mensagens de adesão, incluindo empresários, políticos e moradores do interior. A expectativa é da presença de 3 mil pessoas na Praça da Liberdade, entre “descendentes, amigos e admiradores”. “Estamos esperando muitas caravanas do interior, que chegarão com faixas de apoio”, afirma Cadar, explicando que se trata de um ato cívico para lançar a semente de um encontro solidário e fazer com que ele se propague por todos os estados e mundo afora.
A comunidade síria em Minas é muito grande, mas não há dados sobre o número exato de integrantes. Os primeiros imigrantes chegaram a Minas há 130 anos e foram se espalhando. Além de Belo Horizonte, há descendentes, já na quarta e quinta gerações, nas cidades-pólo como Governador Valadares (na Região Leste), Montes Claros (Norte), Juiz de Fora (Zona da Mata), Uberaba (Triângulo) e outras. “Queremos ver a paz na Síria ocorrendo em todo canto para sensibilizar autoridades mundiais e mostrar solidariedade ao povo sírio”, afirma.
A guerra já dura seis anos e tirou metade da população do país. Antes, eram 22 milhões de habitantes e agora apenas 11 milhões. No total, são 400 mil mortos, dos quais 100 mil crianças. “Vamos dar um grito pela paz, pedir o fim da guerra”, resume o cônsul honorário. Em Minas, desde o começo do conflito, chegaram a Belo Horizonte cerca de 250 refugiados, a maioria residindo hoje na capital.
BALÕES BRANCOS A programação no dia 15, feriado comemorativo da Assunção de Nossa Senhora, terá a execução do Hino Nacional Brasileiro, pela banda da Polícia Militar, e da Síria, a cargo do coral Fran Pax. Em seguida, será cantado o Pai Nosso em aramaico, língua que era falada por Jesus, enquanto serão lançados balões brancos. “Temos, na Síria, duas cidades que ainda falam o aramaico”, conta o cônsul honorário. O programa inclui ainda apresentação de uma dança típica árabe.
Cadar disse ontem que tem recebido muitas mensagens de adesão, incluindo empresários, políticos e moradores do interior. A expectativa é da presença de 3 mil pessoas na Praça da Liberdade, entre “descendentes, amigos e admiradores”. “Estamos esperando muitas caravanas do interior, que chegarão com faixas de apoio”, afirma Cadar, explicando que se trata de um ato cívico para lançar a semente de um encontro solidário e fazer com que ele se propague por todos os estados e mundo afora.
A comunidade síria em Minas é muito grande, mas não há dados sobre o número exato de integrantes. Os primeiros imigrantes chegaram a Minas há 130 anos e foram se espalhando. Além de Belo Horizonte, há descendentes, já na quarta e quinta gerações, nas cidades-pólo como Governador Valadares (na Região Leste), Montes Claros (Norte), Juiz de Fora (Zona da Mata), Uberaba (Triângulo) e outras. “Queremos ver a paz na Síria ocorrendo em todo canto para sensibilizar autoridades mundiais e mostrar solidariedade ao povo sírio”, afirma.
A guerra já dura seis anos e tirou metade da população do país. Antes, eram 22 milhões de habitantes e agora apenas 11 milhões. No total, são 400 mil mortos, dos quais 100 mil crianças. “Vamos dar um grito pela paz, pedir o fim da guerra”, resume o cônsul honorário. Em Minas, desde o começo do conflito, chegaram a Belo Horizonte cerca de 250 refugiados, a maioria residindo hoje na capital.
BALÕES BRANCOS A programação no dia 15, feriado comemorativo da Assunção de Nossa Senhora, terá a execução do Hino Nacional Brasileiro, pela banda da Polícia Militar, e da Síria, a cargo do coral Fran Pax. Em seguida, será cantado o Pai Nosso em aramaico, língua que era falada por Jesus, enquanto serão lançados balões brancos. “Temos, na Síria, duas cidades que ainda falam o aramaico”, conta o cônsul honorário. O programa inclui ainda apresentação de uma dança típica árabe.